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Brasileira pode comandar cafeicultura mundial

Entidades do segmento privado da cafeicultura brasileira fizeram a demanda


Foto: Divulgação

A doutora Vanusia Nogueira é a candidata brasileira para a diretoria executiva da Organização Internacional do Café (OIC), principal organismo da cafeicultura mundial. A indicação foi feita por entidades da classe produtiva brasileira por unanimidade e rafiticada pelo governo federal nesta semana.

O mandato do atual executivo da entidade, o também brasileiro José Sette, estende-se até 30 de abril de 2022 e ele comunicou sua decisão de não se candidatar a novo período à frente da entidade.
 
Em decorrência da importância do Brasil, como maior produtor e exportador e segundo maior consumidor de café do mundo, o país tem exercido papel de liderança na Organização, em especial no momento atual, cujos esforços nacionais e de diversos países-membros estão voltados à reestruturação e à modernização da OIC, através de uma Força-Tarefa e dos debates para o novo Acordo Internacional do Café (AIC).
 
Diante desse contexto, a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), a Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics), a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) e o Conselho Nacional do Café (CNC) consideram que Vanusia, atual diretora da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), possui currículo que a qualifica como excelente nome para conduzir a modernização da OIC e da cafeicultura global a partir de 2022.
 
Filha e neta de produtores e comercializadores de café, a mineira Vanusia Nogueira é Doutora em Administração, com ênfase em Marketing, pela Universidade Nacional de Rosario (Argentina). Formada em Tecnologia da Informação (TI) e Gestão pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), possui mestrados em Gestão e em Gestão Avançada de Projetos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), além de inúmeros cursos internacionais de especialização em Finanças, Gestão de Relacionamentos (CRM), TI, entre outros, concluídos nos Estados Unidos, Alemanha e Brasil.
 
Com vistas à reestruturação e à modernização da OIC, a representação do setor privado da cafeicultura brasileira trabalhará em quatro eixos: aperfeiçoamento da governança e da gestão de processos; estatísticas e inteligência de negócios; negociações comerciais; e promoção do consumo global do café.
 
O governo federal e entidades de classe entendem que Vanusia, que possui amplo histórico de conhecimento, experiência e reconhecimento nos temas de qualidade e sustentabilidade da cafeicultura mundial, pode conduzir esses processos de modernização.
 
"Como diretora executiva da BSCA desde 2009, conselheira do CNC, da Rainforest Alliance e da Alliance for Coffee Excellence (ACE), organizadora do principal concurso mundial de qualidade, o Cup of Excellence, e conselheira consultiva da Specialty Coffee Association (SCA), a doutora Vanusia é reconhecida como hábil articuladora, com grande engajamento com as lideranças globais da produção, da indústria e da exportação, conforme se pôde observar durante os trabalhos realizados para a organização do II Fórum Mundial de Produtores, sediado pelo Brasil, no ano de 2019", concluem as instituições.

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