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Brasileiros diminuíram o consumo de arroz


A quantidade anual de consumo de arroz polido por cada brasileiro caiu 46% em 30 anos, de acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF 2002-2003), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A base de comparação é o Estudo Nacional de Despesa Familiar (Endef), realizado em 1974.

A pesquisa revela que a queda mais intensa no consumo de arroz (35%) ocorreu entre 1996 e 2003. E que a quantidade de feijão consumida também caiu em 37%. No período de 1996 a 2003, a variação negativa foi mais suave, de 10%.

Consumo crescente

Entre os produtos cujo consumo teve crescimento contínuo e expressivo de quantidade, de 1974 a 2003, está a água mineral. O aumento foi de 5.694%, com destaque para o período de 1996 a 2003, quando o consumo teve alta de 3.011%.

O crescimento da quantidade para consumo no domicílio de alimentos preparados é outro indicativo de mudança de hábitos detectada na pesquisa, principalmente nas áreas urbanas do País. O aumento contabilizado de 1974 a 2003 é de 216%. Outros destaques em termos de incremento de consumo no domicílio são: o refrigerante de guaraná, com alta de 490%; a abóbora comum, com aumento de 157%; e o iogurte, com variação de 702%.

Mudança de hábito

A comparação dos dados levantados pela Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF 2002-2003), divulgada pelo IBGE, com os do Endef-1974 revela que, numa lista de 20 alimentos mais consumidos pelas famílias brasileiras, caiu de 213 quilos para 186 quilos o consumo anual por pessoa (veja gráfico abaixo).

Dentre os produtos cujo consumo sofreu maior queda destacam-se o arroz polido, de 31,571 quilos para pouco mais de 17 quilos por pessoa ao ano; a batata inglesa, de 13,415 quilos para 5,468 quilos; e o açúcar refinado, de 15,790 quilos para 8,200 quilos por pessoa ao ano.

Já entre os produtos cujo consumo aumentou estão a abóbora comum, de 1,626 quilos para 4,173 quilos por pessoa ao ano; o refrigerante de guaraná, de 1,297 quilos para 7,656 quilos; e o de água mineral, de 0,32 quilos para 18,541 quilos por pessoa ao ano. O consumo de óleo de soja e de macarrão pelas famílias brasileiras permaneceu praticamente inalterado no período pesquisado.

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