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Bunge prevê maiores lucros com soja devido a margens crescentes

Bunge relatou prejuízo no primeiro trimestre de 2018, em comparação com um lucro no mesmo período do ano passado


A operadora de commodities agrícolas Bunge relatou prejuízo no primeiro trimestre de 2018, em comparação com um lucro no mesmo período do ano passado, mas disse que espera um crescimento “significativo” nos ganhos este ano graças a margens maiores no esmagamento de soja.

As margens de lucro da companhia norte-americana no negócio de esmagamento de soja melhoraram, em parte porque a seca reduziu as colheitas na Argentina, o maior exportador mundial de farelo e óleo de soja, ajudando a elevar os preços da oleaginosa. “Vimos uma mudança dramática no ambiente global do mercado de esmagamento de soja, já que as margens se expandiram significativamente em relação aos níveis de 2017”, disse o presidente-executivo da Bunge, Soren Schroder.

A Bunge, com sede em White Plains, que foi alvo de uma fracassada oferta de aquisição da rival maior Archer Daniels Midland, registrou um prejuízo líquido de 29 milhões de dólares nos três meses encerrados em 31 de março, comparado a um lucro de 39 milhões de dólares no mesmo período do ano anterior. A perda refletiu um encargo de 120 milhões de dólares devido à desvalorização de alguns contratos de processamento de oleaginosas.

Excluindo itens extraordinários, a Bunge registrou uma perda de 6 centavos por ação. As vendas líquidas caíram 4,3 por cento, para 10,64 bilhões de dólares. A Archer Daniels Midland anunciou na terça-feira um aumento de 16 por cento no lucro trimestral, impulsionado por melhores resultados em seus negócios de soja.

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