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Cai importação de 2,4-D no 1º semestre

Houve uma significativa alteração entre os países compradores



O Brasil importou aproximadamente 11,1 mil toneladas de 2,4-D (ácido diclorofenoxiacético) no primeiro semestre de 2017, de acordo com levantamento do Portal Global Agrochemicals. O resultado apurado representa um declínio de nada menos que 20% quando comparado ao mesmo período do ano passado, quando foram vendidas 13,9 mil toneladas ao exterior. 

De acordo com a Equipe Global Agrochemicals, houve uma significativa alteração entre os países compradores do ingrediente ativo esse ano: a Áustria ficou em primeiro lugar, seguida pela China, Argentina, Polônia e a Índia. Já no ano passado os principais importadores foram (do maior para o menor em volume de compras): China, Argentina, Áustria, Índia e Polônia.

“O principal motivo desta alteração foi a redução nos volumes importados destes países, sendo que na China e Argentina a queda foi de 20%, Polônia 13% e Índia 50%. Já o volume da Áustria se manteve praticamente estável. Nos últimos meses alguns países como Vietnã e Taiwan anunciaram que poderão banir a utilização doméstica do 2,4-D. Em contrapartida a Europa anunciou a renovação da licença do ácido diclorofenoxiacético por mais 15 anos”, comentou o Global Agrochemicals. 

Os especialistas apontam que o 2,4-D é utilizado como herbicida em várias culturas há mais de 70 anos, sendo um dos defensivos com o maior número de estudos e também um dos produtos com ação melhor compreendida disponível no mercado. Esse ingrediente ativo, presente em diversos produtos no mercado brasileiro, tem aplicação nas culturas de trigo, milho, soja, arroz, aveia, sorgo, cana-de-açúcar e café.

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