Calor e falta de chuvas pautam milho no Sul
No Paraná, o milho com origem do Paraguai é negociado no oeste, enquanto o mercado balcão permanece inerte
No estado do Rio Grande do Sul o mercado do milho já aceita cerca de 3,5 milhões de toneladas de produção total enquanto a Emater aponta avanço de apenas 1% no plantio, de acordo com a TF Agroeconômica. “O ritmo promissor com que as lavouras de milho no Rio Grande do Sul deram a largada à safra de verão foi quebrado pelas secas, que assolaram o estado e impactaram especialmente durante o mês de novembro e dezembro. Percebe-se, entre estimativas de mercado e, pode-se dizer que estas condizem com a realidade, que não são esperadas mais do que 3,5 milhões de toneladas, contra as 5 milhões previstas no início do plantio por órgãos do governo e consultorias privadas”, comenta.
Em Santa Catarina a quinta-feira foi de chuvas isoladas e muito calor no estado, enquanto os preços sobem. “No dia de hoje, pode-se observar um clima bem distinto em Santa Catarina. O forte calor em provocou sensação de abafamento, variação de nuvens e pancadas de chuvas bem isoladas em todo o estado. A região oeste teve máximas próximas de 40°C, enquanto no Meio-Oeste e Norte catarinense podem chegar a 36°C. As chuvas devem persistir em localidades ao Meio-Oeste e em parte do Litoral”, completa.
No Paraná, o milho com origem do Paraguai é negociado no oeste, enquanto o mercado balcão permanece inerte. “Com o ano já em seus últimos suspiros, há quem dissesse que as importações deveriam cessar, principalmente porque a partir de novembro, viram-se melhores preços no mercado interno. O relato de correspondentes, no entanto, surpreendeu: no dia de hoje, entre vários negócios, viu-se cerca de 8.000 toneladas de milho paraguaio entrando no oeste, em preços que, colocados às fábricas, equivalem entre R$ 84,70 a R$ 85,50 a saca”, conclui.