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Câmara temática da AL vai mobilizar sobre Hidrovia Paraguai Paraná e portos

A Hidrovia Paraguai Paraná atualmente tem uma estimativa de captação de cargas de 18 milhões de toneladas por ano em uma extensão de 3,4 mil quilômetros


A Hidrovia Paraguai Paraná atualmente tem uma estimativa de captação de cargas de 18 milhões de toneladas por ano em uma extensão de 3,4 mil quilômetros. Durante toda a extensão, 270 milhões de pessoas são beneficiadas pelo rio de alguma forma. E para debater a importância do rio e da hidrovia que o liga o rio Paraná, já na Argentina, é que foi criada a Câmara Setorial Temática Hidrovia Paraguai Paraná e Portos.

“Com a abertura da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Cáceres, a hidrovia passa a ter uma importância significativa. Como é longa, o custo de frete é elevado. Por isso, é preciso reduzir custos com frete de retorno”, explica Edeon Vaz Ferreira, diretor executivo do Movimento Pró-Logística, presidido pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja). A hidrovia é uma saída competitiva para a soja produzida na região Oeste de Mato Grosso.

A Câmara Setorial foi criada a pedido do deputado estadual Dr. Leonardo (PSD). “A câmara irá trabalhar por 180 dias e tem o objetivo de mobilizar esforços em prol da hidrovia Paraguai Paraná e portos. Debater soluções nacionais e internacionais, pois é uma hidrovia que atinge cinco países – Brasil, Paraguai, Uruguai, Argentina e Bolívia. Queremos torna-la a hidrovia do Conesul, cuidando da competitividade e também do meio ambiente”, afirmou o parlamentar.

O assessor jurídico do Instituto Tecnológico de Transporte e Infraestrutura (ITTI), da Universidade Federal do Paraná, Ruy Alberto Zibetti, explicou o trabalho desenvolvido na hidrovia e sobre o momento atual: o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA). O estudo é uma parceria do ITTI e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit).

“O transporte pela hidrovia é mais barato, menos poluente e diminui o número de acidentes pelas rodovias. Estudamos quais são os problemas da hidrovia, quais intervenções devem ser feitas e qual a viabilidade destas intervenções”, afirma Zibetti. Os pesquisadores estão estudando a parte brasileira do rio Paraguai, que está dividida em tramo Norte – de Cáceres a Corumbá, e tramo Sul, de Corumbá à foz do rio Apa.  Após este estudo ficará definida a viabilidade do empreendimento.

Nos próximos meses, serão realizadas reuniões da Câmara Temática em Cuiabá, Corumbá e Brasília para debater a viabilidade da hidrovia 

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