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Câmbio aumenta especulação no milho

Cenário dos preços nesta semana ganhou um fator a mais: a forte alta do câmbio


O mercado do milho no Brasil fechou a semana muito especulativo – como vem sendo a tendência nos últimos três meses. No entanto, de acordo com o analista Luiz Fernando Pacheco, da T&F Consultoria Agroeconômica, o cenário dos preços nesta semana ganhou um fator a mais: a forte alta do câmbio, que atingiu a terceira maior referência desde o Plano Real em 1993.

“Como os exportadores eram os que mais movimentavam o mercado nas últimas semanas, acreditou-se que iriam aumentar a demanda e os preços. Efetivamente, com alguma alta de Chicago e a grande alta do câmbio os volumes foram um pouco maiores”, explica o especialista em mercado de commodities.

Segundo Pacheco, no mercado interno continua o abastecimento da mão para a boca dos compradores, principalmente de São Paulo para baixo, sem a formação de grandes de grandes estoques, que seria característica de um mercado em alta: “Acreditam, consequentemente, que os preços irão cair – e tem várias razões para isto, como já mostramos nos últimos dias”.
 
“Por seu lado os vendedores estão negociando seus lotes a conta-gotas, na tentativa de criar escassez e forçar a alta dos preços, na ilusão de aumentar a lucratividade. Alguns vendedores confundem preços mais altos com lucratividade mais alta, esquecendo-se dos custos de carregamento das posições, que são elevados”, conclui. 

B3 em alta 

As cotações do milho na B3 fecham basicamente em alta nesta sexta-feira (24.08), com natural tomada de lucros perante um fim de semana. Todos os meses fecharam em alta (nov18 e jan19 0,03%, mar19 e mai19 0,07%), exceto set 18 (-0,01%) e set19)(- 0,10%).

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