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Câmbio em alta aumenta volume de exportação do milho e prejudica abastecimento interno


O abastecimento de milho no mercado interno está seriamente comprometido. Vários são os fatores que contribuem para esta tese. Primeiro as conseqüências vieram dos céus, pois a estiagem, principalmente na região Sul, prejudicou a produtividade do grão; posteriormente, surgiram os altos índices pluviométricos, atrapalhando a colheita e, por último, a desvalorização do real que permitiu a retomada das exportações na última semana.

Este último item contraria as expectativas de que a menor produção brasileira inviabilizaria as vendas externas do produto neste ano. A safra nacional 01/02 está estimada em cerca de 36 milhões de toneladas, volume considerado insuficiente para gerar excedentes exportáveis. Já em 2001, por exemplo, o Brasil exportou mais de 6 milhões de toneladas de milho, uma alternativa para escoar a safra recorde de 41,5 milhões de toneladas.

De acordo com análises de técnicos do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada - Esalq/USP), desde março de 2002 não havia registro de negócios com o grão destinado aos portos brasileiros, dado que os preços no mercado interno se mostravam acima da paridade de exportação. Porém, entre os dias 20 e 27 de junho, a média das cotações internas do milho teve leve alta de 0,13%. Na região de Rio Verde (GO), o preço do grão subiu 1,14%, enquanto em Campinas (SP) caiu 0,55%.

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