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Caminhos da Integração consolida-se como espaço para agricultor familiar

Espaço na Expointer reuniu iniciativas voltadas à alimentação escola e ao turismo rural


A iniciativa de trazer os agricultores para contar suas experiências foi consolidada nesta edição da Expointer (Esteio/RS) no espaço Caminhos da Integração, que reuniu ambientes dedicados à alimentação escolar, secagem e armazenagem de grãos, apicultura, apresentações culturais e turismo rural. Na avaliação da presidenta da Emater/RS, Águeda Marcéi Mezomo, esse é o resultado do trabalho em parceria e "trata de questões ambientais importantes que podem ser visualizados como se dão na prática".

A agricultora Odete Bettú Lazzari, que integra a rota Estrada do Sabor, de Garibaldi, veio mostrar como faz e comercializa a colombina, um pãozinho em forma de pomba, e esteve durante os nove dias da feira no local dedicado ao turismo rural. Já o apicultor de Cambará do Sul, Sélvio de Macedo Carvalho, na conversa com os visitantes passava um pouco da sua paixão por cuidar de abelhas guaraipo desde criança.

Além da forte participação dos produtores, o Caminhos da Integração tornou-se um lugar para os visitantes trocarem experiências e buscarem novas informações. A agricultora Magda Finckel, de São Leopoldo, aproveitou o passeio para conversar com os técnicos da Emater/RS-Ascar e obter informações para qualificar a horta que tem em casa com plantas bioativas.

E mesmo com chuva intensa, as novas temáticas, como a maquete de gestão ambiental e a alimentação escolar, não deixaram de atrair o público. Maria Azeredo, de Triunfo, visitou o espaço com os filhos, que gostaram muito de ver a comunidade rural representada na maquete e no espaço da piscicultura. "Meus filhos até pensaram que podiam pescar os peixes", comentou.

E há pessoas que vão levar da Expointer 2010 muitas lembranças. A estudante de Biologia em Moçambique, Rosa José Jonas, que está fazendo intercâmbio na Ufrgs, na área de geoprocessamento, considerou tudo o que viu no espaço interessante. Ela conta que a família cultiva frutas e hortaliças para subsistência e que muitas alternativas que viu representadas no Caminhos da Integração podem ser adaptadas no seu país para a diversificação nas propriedades rurais, o que avalia como de grande importância. "Aqui tem bastante alternativas para os agricultores", destacou.

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