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Carcaças com sarcorporidiose não precisam ser descartadas

Na última semana a Dipoa anunciou mudança na legislação


Foto: Sheila Flores

O setor da ovinocultura de corte comemora a decisão do Ministério da Agricultura de não descartar completamente carcaças ovinas contaminadas pela doença infecciosa sarcorporidiose (Sarcosystis gigantea). 

Na última semana a Divisão de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) anunciou que “para ovinos e caprinos não é possível adotar os mesmos critérios aplicados para bovinos”.  A decisão destaca que a as carcaças de ovinos acometidas por infecção intensa (de cistos em mais de dois pontos da carcaça ou dos órgãos) devem ser condenadas.  Nos casos de infecção moderada (cistos em até dois pontos da carcaça ou dos órgãos), a carcaça deve ser destinada ao cozimento, após remoção da área atingida. Nos casos de infecção leve, (cistos em um único ponto da carcaça ou do órgão), a carcaça deve ser liberada, após remoção da área atingida.

A demanda era uma reivindicação antiga do setor que foi entregue há mais de um ano ao Mapa e era considerada de extrema importância pelo setor. O Brasil ainda era um dos únicos países a descartar completamente a carcaça ovina identificada com lesões causadas pela doença. Países como Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia e Uruguai não descartam.

Para João Bernardo da Silva Filho, presidente do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados do Rio Grande do Sul (SICADERGS), esta permissão tem de ser muito comemorada porque tem um significado muito importante economicamente para todo o setor produtivo de carne ovina e de todo o Brasil. “Tínhamos certeza da vitória, mas precisávamos que ela se tornasse oficial e que brindasse todo o nosso esforço, pois não vai se refletir somente para o nosso estado, mas para todo o país” diz.

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