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Carne de aves: as tendências da produção mundial em 2016 na visão da FAO

Para o Food Outlook da FAO, em 2016 apenas um dos dez principais produtores mundiais de carnes avícolas sofrerá redução na produção: a China.


Para o Food Outlook da FAO, em 2016 apenas um dos dez principais produtores mundiais de carnes avícolas sofrerá redução na produção: a China. Mas não por vontade própria e, sim, porque em 2015, com o embargo a países afetados pela Influenza Aviária, a avicultura chinesa quase zerou a importação de reprodutores, que agora fazem falta ao país.

As perspectivas de índices de expansão mais acentuados entre os demais nove líderes do ranking recaem sobre a Índia (+7,7%) e a Rússia (+4,2%). Notar, neste último caso, que graças a incrementos anuais significativos, a Rússia já se coloca como o quinto maior produtor de carnes avícolas do mundo. Dez anos atrás, pelo mesmo Food Outlook da FAO, a avicultura russa ocupava a sétima posição e produzia não mais que um terço do previsto para 2016. Ou seja: em uma década a produção russa deve aumentar mais de 150%.

Só para ilustrar, nesse mesmo período, o previsto para a produção brasileira é um incremento de pouco mais de 40%. De toda forma, as projeções para o corrente exercício são de uma expansão da ordem de 3,2%.

Afetado pela redução chinesa, o volume dos dez maiores produtores mundiais deve crescer não mais que 1% no corrente exercício. Ainda assim, eles continuarão respondendo por cerca de três quartos da produção mundial de carnes avícolas. 

Porém, quase 60% do total previsto para 2016 estão na dependência de apenas quatro desses líderes – EUA, China, Brasil e União Europeia.

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