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Carne de frango: poucas UFs reduziram sua produção no 1º trimestre

O levantamento do IBGE relativo ao abate de frangos sob inspeção no primeiro trimestre de 2016 aponta que em apenas oito delas o número de cabeças abatidas sofreu redução em relação ao mesmo período de 2015.


O levantamento do IBGE relativo ao abate de frangos sob inspeção no primeiro trimestre de 2016 aponta que, entre 21 Unidades Federativas (UFs), em apenas oito delas o número de cabeças abatidas sofreu redução em relação ao mesmo período de 2015.

Em um número idêntico de UFs caiu também o volume de carne de frango. Mas em algumas delas não houve concomitância entre cabeças abatidas e carne produzida. No Mato Grosso do Sul e no Rio de Janeiro, por exemplo, os abates recuaram, mas o volume aumentou. Já no Mato Grosso o total abatido aumentou quase 7%, mas o volume obtido foi 6% menor.

Mas, comprovando a tese de que não houve redução da produção brasileira nos três primeiros meses do ano, essas quedas pouco ou nada significaram, pois a expansão em outras UFs foi mais significativa. A ponto de gerar aumento de volume de 3,6% - quase 114 mil toneladas a mais que nos mesmos três meses de 2015.

E, aqui, a contribuição mais ponderável, em valores absolutos, veio do Paraná, cujo volume de carne de frango registrou aumento anual superior a 7%. Com essa expansão (quase 69 mil toneladas a mais), os abates paranaenses superaram a marca do milhão de toneladas e responderam por 60% do volume adicional registrado no período.
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Conforme informação recente do Sindiavipar, nos primeiros cinco meses de 2016 o Paraná (que, conforme o IBGE, responde por quase 31% do volume de carne de frango inspecionada) aumentou seus abates em quase 12%. E isso, combinado com os dados do IBGE para o primeiro trimestre, leva à conclusão de que o semestre inicial de 2016 será encerrado sem a propalada redução da produção.

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