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Carne de frango: volume destinado aos 10 principais importadores recua quase 2% no 1º trimestre

O ranking dos 10 principais importadores da carne de frango brasileira não apresenta qualquer alteração


Foto: Marcel Oliveira

Até a sexta posição, o ranking dos 10 principais importadores da carne de frango brasileira no primeiro trimestre de 2021 não apresenta qualquer alteração em relação ao registrado no primeiro bimestre, pois o rol continua formado – de acordo com o volume importado – por China, Arábia Saudita, Japão, África do Sul, Emirados Árabes Unidos e Iêmen.

A mudança ocorre na sétima posição, agora ocupada pelas Filipinas, um ano atrás na décima segunda posição. Que entrou para o rol dos 10 primeiros importadores graças a um aumento de 15% no volume importado, mas que gerou aumento de receita de apenas 8%, isto denotando um baixo preço do produto destinado àquele mercado.

Quem deixou o ranking, ocupando agora a décima primeira posição, foi o Reino Unido que, curiosamente, não reduziu suas importações, apenas registrou aumento menor que o das Filipinas (+2,2% no volume; +3,4% na receita). E, neste caso, fica claro um melhor preço do produto – mais exatamente, o triplo do preço pago pelo mercado filipino – indicando a importação de itens com maior valor agregado.

Mas focando nos 10 principais importadores, observa-se que apenas 40% deles (Arábia Saudita, África do Sul e Iêmen, além das Filipinas) aumentaram suas compras no trimestre. Não foi o suficiente para impedir que o volume a eles destinado recuasse 1,8%. Por sinal, o produto importado por Iêmen, Filipinas e África do Sul alcançou os menores preços entre os 10 primeiros, daí uma queda de receita não muito distante dos 7%.

A China permanece como o principal importador da carne de frango brasileira. Mas a redução no volume importado no primeiro trimestre (queda de 11,5%), fez com que sua participação nas exportações globais do setor recuasse quase 15%, caindo agora para 14,7% do total embarcado no período.

Além disso, o segundo colocado – a Arábia Saudita – já não está tão longe da China: no período, suas importações corresponderam a quase 82% do volume importado pelo mercado chinês.
 

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