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Carnes: participação na balança cambial recua quase 25%

Desempenho da carne bovina no presente exercício não foi suficiente para neutralizar a queda enfrentada pelas outras três principais carnes exportadas pelo País


Os dados compilados pelo MAPA junto à SECEX/MDIC mostram que o bom desempenho da carne bovina no presente exercício não foi suficiente para neutralizar a queda enfrentada pelas outras três principais carnes exportadas pelo País: o primeiro semestre foi encerrado com redução de 10,55% no volume de carnes exportadas, desempenho que gerou queda de 12,69% na receita cambial do setor. Podia ser pior, porquanto as carnes de frango, suína e de peru apresentaram queda de receita significativamente maior que a de volume, pois enfrentaram, também, redução de preço (aqui, a única exceção coube à carne de frango industrializada). 

Na carne bovina isso só ocorreu com o produto in natura e, mesmo assim, o setor encerrou o semestre com evolução positiva tanto no volume como na receita. O que, naturalmente, não impediu que o segmento exportador de carnes apresentasse resultados negativos no período.

Por sinal, foi significativo o efeito dessas reduções nas exportações globais brasileiras. Em termos de volume, as carnes representaram 5,61% do total exportado, resultado que significou recuo de 17,31% em relação ao registrado no primeiro semestre de 2017. Já a receita cambial auferida pelas carnes correspondeu a perto de 3,5% da receita cambial brasileira total, resultado quase um quarto menor (-23,67%) que o observado um ano atrás, no mesmo período.

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