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Caso da Chapecó Alimentos exige paciência


Produtores decidem esperar pela solução do BNDES para compra ou arrendamento da empresa.

Faixas e cartazes de críticas ao governo e à gestão da Chapecó Alimentos ficaram enroladas na assembléia dos integrados da empresa, ontem, em Chapecó.

Com quórum de apenas 150 pessoas, a assembléia decidiu esperar o fim do prazo dado ao BNDES para as propostas de arrendamento ou compra da Chapecó, que se encerra segunda-feira. Além da francesa Dreyfuss, outras três empresas fizeram proposta.

Independente do encaminhamento, os integrados devem realizar um grande ato público na quarta-feira em Chapecó. Eles devem fazer uma caminhada até os bancos e a unidade da Chapecó.

A exigência é o pagamento dos valores atrasados aos produtores, que gira em torno de R$ 14 milhões. Os avicultores Zilto Cella e Loacir Tormen têm R$ 4 mil cada para receber. Ambos pediram dinheiro a familiares para pagar financiamento dos aviários que construíram no ano passado.

Cella perdeu 2 mil animais e Tormen cerca de 3 mil, por falta de ração. E eles não estão otimistas quanto a uma solução rápida. O vice-presidente do Sindicato dos Criadores de Aves de Santa Catarina (Sincravesc), Mauro Zandavalli, disse que a exigência junto ao BNDES é de que os integrados tenham garantia de pagamento de quem assumir a Chapecó.

Para amenizar a crise de falta de ração, o alojamento de aves foi reduzido em 40%. O Besc vai liberar R$ 1,5 milhão aos criadores. Os integrados querem que a empresa assuma os custos do empréstimo. O Banco do Brasil também vai liberar recuros.

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