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Celulose deve manter liderança na década

Estudo estima crescimento de 30% na oferta e 22% na demanda doméstica


Foto: Marcel Oliveira

Segundo estatísticas da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá Florestas), o setor de árvores plantadas impacta em 6,9% no PIB brasileiro. São mais de 7 milhões de hectares com eucalipto, pinus e outras espécies, sendo 36% para celulose e papel. Em 2019 a redução das compras feitas pela Europa e por alguns países da Ásia levaram ao recuo de 10% nas receitas com exportação. 

Projeções do estudo Outlook Fiesp 2029 mostram que o cenário vai mudar e colocar o Brasil novamente no cenário de maior fornecedor global de celulose mesmo depois de sofrer os efeitos da pandemia.  Devem ser 3 milhões de hectares de eucalipto para a produção de celulose plantados em 2029, o que representa um crescimento de 11% da área plantada em relação a 2018. Espera-se ainda que 27,3 milhões de toneladas de celulose sejam produzidas e 4,4 milhões de toneladas sejam consumidas internamente, ou seja, um aumento de 30% e 22% em relação ao mesmo período.

O Brasil também poderá tirar vantagem da alta competitividade e capacidade de oferta que possui no mercado fibra curta de eucalipto, matéria-prima usada na fabricação de papéis sanitários e cujo consumo deve permanecer em crescimento na China nos próximos anos. De uma forma geral, espera-se que o Brasil vá exportar 20,3 milhões de toneladas líquidas de celulose em 2029, um crescimento de 40% em relação a 2018.

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