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Central de Selagem otimiza distribuição de vacinas

Central de Selagem de Vacinas otimiza distribuição de vacinas contra a febre aftosa



O controle da qualidade e da rastreabilidade de mais de um milhão de doses de vacinas contra febre aftosa, produzidas no Brasil diariamente, são as principais atribuições da Central de Selagem de Vacinas (CSV), órgão constituído em parceria entre o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan) e o Mapa. Mas não a única. A CSV também garante que o produto, altamente perecível, chegue aos locais mais distantes do País com qualidade assegurada e que seja autêntico. Com essas funções, a CSV está na base do sucesso da campanha oficial de vacinação contra a febre aftosa, cuja eficácia colabora decisivamente para o aumento das exportações brasileiras de carne bovina. Criado em 1998 pela Instrução Normativa 229, a Central de Selagem de Vacinas centraliza em 100% a distribuição das vacinas utilizadas nas campanhas oficiais do Mapa. Também é na Central onde são coletadas amostras dos lotes para testes nos laboratórios oficiais do governo. Estes, depois de aprovados, recebem selo holográfico de qualidade que permite reconstituir a trajetória do produto: da fábrica até o balcão da revenda. Com todas essas medidas, o Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA) ganhou agilidade e ampliou sua credibilidade. A fiscalização das vacinas contra febre aftosa, conta ainda com o amparo de um duplo controle de qualidade. O primeiro deles é realizado pelos laboratórios fabricantes. O segundo é feito pelo Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro), de Porto Alegre (RS). Amostras dos lotes de vacinas são coletadas na Central e encaminhadas para o laboratório para testes. Somente após o aval do Lanagro, os lotes seguem para aposição de selo holográfico resistente ao frio – do mesmo tipo utilizado na confecção das notas de Euro. Os lotes rejeitados são encaminhados automaticamente para incineração. Somente após essa certificação de origem e qualidade as vacinas são distribuídas para o mercado. O ponto de partida é a cidade de Vinhedo (SP), onde fica a Central de Selagem de Vacinas. Durante todo o processo, o produto permanece refrigerado em um armazém, com temperatura controlada entre 2ºC e 8ºC. A preocupação com a manutenção da temperatura se estende aos caminhões. Quando eles não são refrigerados, as vacinas são transportadas em caixas de isopor com gelo, validadas por pesquisadores da Unicamp especialmente para manutenção da temperatura ideal por até 36 horas. Todos estes cuidados com a qualidade e a conservação da vacina contra febre aftosa são necessários para mostrar ao mundo a preocupação do Brasil com a prevenção da doença. O Brasil tem registrado expressivos progressos no combate a esta enfermidade. Hoje, 88% do rebanho bovino (de cerca de 195 milhões de cabeças) encontram-se em regiões livres da febre aftosa com vacinação. As informações são da assessoria de imprensa do Sindan.

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