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Certificação Florestal é requisito para atender exigências de sustentabilidade

“O mercado cada vez mais exige os benefícios sociais, ambientais e econômicos da certificação”


“O mercado cada vez mais exige os benefícios sociais, ambientais e econômicos da certificação”. A afirmação é de Maria Tereza Rezende, engenheira florestal da Secretaria Executiva do Cerflor, do Inmetro, de Brasília. Na manhã desta terça-feira (18), ela palestrou sobre Certificação Florestal no Âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade. O evento foi realizado no auditório do Escritório Central da Emater/RS-Ascar e reuniu mais de 50 técnicos e classificadores da Instituição.

Para o presidente da Emater/RS, Mário Augusto Ribas do Nascimento, a certificação florestal é pré-requisito para o País entrar no mercado mundial do setor. “Essa é uma ação importante para a economia gaúcha. E a Emater trabalha firme no desenvolvimento da cadeia produtiva de base florestal, especialmente na obtenção da matéria-prima, junto aos agricultores familiares.”

A certificação de produtos e serviços é uma das formas para avaliar conformidades, a partir de regras definidas. O processo de certificação florestal passa pelo Inmetro, que avalia a competência do organismo certificador. Além do Inmetro, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) também é regulamentadora do Programa de Avaliação de Conformidade.

Hoje, a avaliação da conformidade verifica e considera os requisitos de sustentabilidade, envolvendo, inclusive, os impactos ambientais, sociais, de bem-estar do trabalhador e os econômicos, “que vão garantir o processo de produção e os serviços”, defende Rezende, ao salientar que a certificação é requisito de compra de produtos de base florestal em vários países.

A engenheira florestal citou o Estado de São Paulo como exemplo de adequação a essas exigências de mercado, no fornecimento de produtos de madeira certificada. Para ela, o Programa Madeira Legal, lançado em SP, garante o atendimento a outros requisitos sustentáveis, “estimulando a legalidade da produção florestal”.

O programa Ação Madeira Legal, da Caixa Econômica Federal, também foi citado por Maria Tereza, como exemplo de avaliação de conformidade, no financiamento da construção de casa própria, a partir de exigência de apresentação do documento de origem florestal da madeira, que demonstrem que o produto adquirido tem origem legal e sustentável.

“A certificação pode solucionar questões consideradas críticas, como o uso de trabalho escravo e infantil, de processos não-sustentáveis e da exaustão de recursos naturais”, diz, ao explicar que o selo de identificação ou de certificação demonstra a conformidade às regras e normas, “mas a garantia de origem e sustentabilidade é dada pelo fornecedor da certificação”.

Os produtores assistidos pela Emater/RS-Ascar na atividade florestal seguem o zoneamento para a silvicultura e toda a legislação ambiental, o que torna a certificação florestal mais próxima. Essa ação atende as exigências de um mercado cada vez mais competitivo e vem ao encontro da Frente Programática Oportunidades do Agronegócio, desenvolvida em consonância com os Programas Estruturantes do Governo do Estado. As informações são da assessoria de imprensa da Emater/RS.

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