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Chega ao mercado a 7ª Edição dos Melhores Cafés do Brasil

Os consumidores poderão encontrar a edição especial nas lojas gourmet de diversas cidades e no portal Café Store


Foi lançada na terça-feira (26) em São Paulo, na sede da Abras – Associação Brasileira de Supermercados, a 7ª Edição Especial dos Melhores Cafés do Brasil – Safra 2010/2011. São oito marcas: Café Santo Grão, Café Três Serras, Café Baronesa, Café Caiçara, Café Excelsior, Café Número Um, Café Cajuba Gourmet e Lucca Cafés Especiais. Todas elaboradas com grãos dos lotes vencedores do 7º Concurso Nacional ABIC de Qualidade dos Cafés do Brasil, realizado em dezembro passado, e que chegam ao mercado em embalagens sofisticadas, de 250 gramas, e identificadas com um selo numerado e controlado.


Criado pela ABIC – Associação Brasileira da Indústria de Café em 2004, o concurso, seguido desta edição especial, têm como objetivo unir a cadeia produtiva – lavoura, torrefação e varejo – oferecendo aos brasileiros os melhores cafés cultivados e industrializados no país.

Os consumidores poderão encontrar a edição especial nas lojas gourmet de diversas cidades e no portal Café Store (www.cafestore.com.br), que comercializará as marcas Três Serras, Santo Grão, Baronesa, Cajuba Gourmet e Lucca. A Casa Santa Luiza, sofisticado empório de São Paulo, também participa desta edição. Ela realiza até sábado (30/04) uma exposição especial no Mezanino da loja, e na quinta e sexta-feira (28 e 29/04), promoverá degustação das marcas Santo Grão, Excelsior, Três Serras e Baronesa.

Para a ABIC, iniciativas como estas incentivam cafeicultores e torrefadores a melhorar continuamente a qualidade do café, e são importantes também para o varejo, pois cafés finos significam maior valor agregado. O segmento de café gourmet tem crescido em torno de 15% a 20% ao ano, muito acima dos cafés tradicionais ou do dia-a-dia, que crescem em torno de 2% a 4%. Em 2010, este nicho de cafés finos e diferenciados – como os que compõem a Edição Especial – correspondeu a algo em torno de 4% do mercado brasileiro, ou 800 mil sacas, com uma participação entre 6% a 7% na receita, ou R$ 380 milhões.

Edição Especial

O Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café é disputado exclusivamente por cafeicultores que tenham tido seus lotes campeões ou finalistas nos certames promovidos nos principais Estados produtores. É realizado nas categorias Cereja Descascado e Natural, que são os métodos de secagem e preparo dos lotes de grãos. Até 2009, as empresas participavam fisicamente do leilão, representadas por seus profissionais de compra que analisavam em provas cegas (sem conhecimento da origem) cada um dos lotes finalistas. Em 2010, os lances puderam ser dados pela internet e as empresas interessadas solicitaram amostras dos cafés para prévia avaliação. É o valor do lance que faz o ranking final do concurso. As empresas podem participar individualmente ou em consórcio, e é considerada campeã a que fizer a melhor oferta.

Os lotes de café foram adquiridos pelas empresas em dezembro, durante disputado leilão. O Café Santo Grão, de São Paulo, conquistou o título de Campeão nas categorias Ouro e Diamante. A primeira pelo maior valor pago no pregão: R$ 5.100,00 a saca de 60 kg, do lote do produtor João Antônio Garrote, de Itaí, município paulista da região de Piraju. A segunda, pelo maior investimento feito: pagou a soma de R$ 7.220,00 por outras duas sacas, também do cafeicultor Garrote. Já na categoria Especial – Microlote, a empresa campeã foi a Café Caiçara, de Jundiaí (SP), que arrematou as duas sacas de café arábica, preparadas pelo método Natural, do produtor Zaldenir Gonçalves, de Londrina (PR). Os respectivos diplomas foram entregues aos sócios da Santo Grão, Vanessa Mills e Fernando Dourado, e a João Cláudio Tadeu Pignatta, diretor da indústria Café Caiçara, por Sussumu Honda, presidente da Abras, e por Dagmar Cupaiolo, presidente do Sindicafé - São Paulo e diretor da ABIC.

Qualidade e Sabor

A seguir, a avaliação sensorial feita pela Comissão de Especialistas em Prova e Degustação do 7º Concurso Nacional ABIC de Qualidade dos Cafés do Brasil.

CATEGORIA CEREJA DESCASCADO


Café Santo Grão
Produzido com o café cereja descascado do cafeicultor João Antônio Garrote na Estância São Francisco, em Itaí, São Paulo. É um café de aroma intenso a flores brancas e fundo a caramelo. Intenso sabor adocicado com notas de amplo espectro como florais a jasmim, frutas cítricas, amêndoas, caramelo, batata doce e mel. Grande acidez licorosa, por vezes borbulhante. Encorpado, aveludado. Finalização de média-longa persistência de caráter licoroso e fundo cítrico elegante. Excelente equilíbrio entre os atributos Sabor-Acidez-Corpo.


Café Três Serras
Elaborado com o café cereja descascado do produtor Lessivan Marcos de Oliveira Pacheco, da Fazenda Lagoa do Morro, de Brejões (BA). É um café de aroma intenso com notas predominantes de amêndoas e caramelo. Sabor de grande intensidade com notas iniciais a amêndoas, seguido de frutas cítricas frescas, e fundo a caramelo e chocolate ao leite. Acidez cítrica adocicada de média-alta intensidade. Encorpado delicadamente licoroso. Finalização de média-longa persistência. Muito bom equilíbrio entre os atributos Sabor-Acidez-Corpo.

Café Número Um e Café Excelsior
Elaborados com café cereja descascado produzido por Hilda Stein Krohling no Sítio Kroling, de Marechal Floriano, no Espírito Santo. É um café com intenso aroma com notas florais, a caramelo e delicado resinoso como xarope de maple. Aroma de amplo espectro contemplando notas florais como jasmim, caramelo, xarope de maple e fundo resinoso-herbáceo. Acidez cítrica de média-alta intensidade, adocicada. Bebida encorpada, quase licorosa. Finalização de média-longa persistência com leve adstringência. Café de muito bom equilíbrio entre Sabor-Acidez-Corpo.

Café Baronesa, Lucca Cafés Especiais, Café Três Serras e Café Cajubá Gourmet
Elaborados com o café cereja descascado do produtor mineiro Ralph de Castro Junqueira, da Fazenda Kaquend, de Carmo de Minas. É um café com aroma apresentando notas básicas a caramelo e leve herbáceo ao fundo. Sabor de média intensidade, adocicado, com notas a caramelo, citrus e leve herbáceo. Acidez mediana adocicada. Corpo de média-alta intensidade, "redondo". Finalização de média persistência com presença de caramelo, leve toque picante e adstringência. Bom equilíbrio entre os atributos Sabor-Acidez-Corpo.

CATEGORIA CAFÉ NATURAL


Café Excelsior, Café Cajuba Gourmet e Café Três Serras
Elaborados com o café natural produzido por Maria José Junqueira Ceglia na Gleba São Francisco, em São Lourenço, Minas Gerais. É um café com aroma de média intensidade com toques herbáceos e leve caramelo ao fundo. Sabor adocicado, cítrico, notas a amêndoas e fundo herbáceo. Acidez adocicada de média intensidade. Corpo de médio a encorpado, aveludado. Finalização de longa persistência com leve adstringência. Apresenta bebida equilibrada. Bom equilíbrio entre os atributos Sabor-Acidez-Corpo.

CATEGORIA MICRO LOTE


Café Caiçara
Elaborado com o café Natural produzido por Zaldenir Gonçalves no Sítio Boa Vista, em Londrina, Paraná. É um café orgânico com aroma de média intensidade com notas como frutas amarelas e vermelhas, leve fundo a caramelo. Sabor de média intensidade com presença de notas a compotas de frutas e leve aspereza. Medianamente encorpado. Acidez adocicada de média intensidade. Finalização de média longa persistência com leve adstringência. Café equilibrado em Sabor-Acidez-Corpo.

As informações são da Tempo de Comunicação

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