Chicago preocupa e derruba soja no Sul do Brasil
Preços se estabilizam no Paraná, com poucas variações

Informações de um surto de COVID na China tiveram efeitos contrários no mercado de soja hoje no Rio Grande do Sul, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Na ponta de CBOT, em decorrência da queda do petróleo e enfraquecimento da demanda, as cotações sofrem duro golpe. Porém a aversão ao risco valorizou o dólar frente as moedas emergentes, ajudando exportadores brasileiros. Volumes tímidos essa segunda-feira, comparados com os movimentos de semana passada, hoje apenas o essencial saiu”, comenta.
“O interior teve quedas entre R$ 1,00 e R$ 2,00 vistas na maior parte das regiões, para o caso de Ijuí e Cruz Alta as quedas foram de R$ 1,00/saca levando-os respectivamente a R$ 199,00 e R$ 200,00. Para Passo fundo a queda foi de R$ 2,00/saca, levando o preço a R$ 199,00 na média. Por fim, em Santa Rosa os preços permaneceram imóveis”, completa.
Mercado parado em Santa Catarina, poucos negócios para este início de semana. “Mercado catarinense se estabiliza após valorização e negócios consideráveis. Para o começo do dia havia alguma expressão por parte do mercado, onde os preços chegaram a R$ 203,50. Nesse valor, cerca de 3.000 toneladas foram negociadas, mas estes níveis duraram pouquíssimo, o mercado logo retornou a faixa de R$ 200,00 a R$ 202,50 e os volumes pararam de andar”, indica.
Preços se estabilizam no Paraná, com poucas variações. “Chegamos a uma nova semana e com isto a continuidade dos eventos de sexta-feira, quando o mercado já dava indicações de parada nas evoluções. O motivo, no entanto, não faz parte dos fundamentos padrão, mas é uma junção da aversão ao risco dos investidores e a perda significativa da bolsa de Chicago devido o novo surto chinês de COVID”, conclui.