Chicago segue provocando queda no milho FOB
Na origem do milho paraguaio, preços antigos dão falsa impressão de mercado sustentado

As recentes fortes quedas em Chicago provocaram queda nos preços FOB do milho, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Nesta terça-feira houve uma pequena elevação dos prêmios e de Chicago, resultando em pedidas maiores dos vendedores. Por sua vez os compradores, por sua vez, apresentaram prêmios também maiores: em Santos/Tubarão, 85 para agosto, 85 para setembro, 100 para outubro, 105 novembro e 105 dezembro. Em Barcarena/Itaqui os prêmios dos compradores subiram para 97 agosto e 90”, comenta.
Em relação ao milho argentino, a alta em Chicago repercutiu na alta dos preços FOB do UpRiver. “As altas da cotação do milho em Chicago levaram os preços para os navios Handysize para cima: agosto subiu para US$ 260, setembro subiu para US$ 262 e outubro a US$ 261. Novembro e dezembro não foram cotados. Para safra nova, março23 também não houve cotação, mas abril foi cotado a US$ 246/t. Para os navios Panamax, os preços subiram a US$ 269 agosto”, completa.
Na origem do milho paraguaio, preços antigos dão falsa impressão de mercado sustentado. “Nenhuma grande novidade para o mercado de cereais durante este dia. A FAS continua a acompanhar os movimentos dos preços e neste dia voltou a funcionar perto de 200,00 US$/MT FAS. Assunção, podendo até chegar a este nível em alguns momentos”, indica.
“O mercado brasileiro apresentou um maior número de indicações no dia, sendo o oeste catarinense apresentando os valores mais atrativos. Os produtores tentam assimilar os novos níveis de mercado e mostram alguma resistência na comercialização nos níveis atuais. Em algumas áreas de estocagem têm dificuldades na originação, pois outras têm posições vendidas para o Brasil e ainda praticam valores de semanas anteriores, criando uma falsa impressão junto ao produtor de que o mercado continua sustentado”, conclui.