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China atenua restrições à soja americana


O governo da China pode permitir que Cargill Ltd., Louis Dreyfus & Cie., Bunge Ltd. e outras empresas internacionais embarquem mais soja dos Estados Unidos, Brasil e Argentina para o país por volta de novembro, depois de ter restringido as importações no mês passado, segundo operadores.

O departamento de inspeção de qualidade da China deixou de emitir licenças de embarque para a soja das Américas, em agosto, o que deixou cerca de 30 navios, com mais de 1,5 milhão de toneladas de soja, esperando para descarregar.As restrições agora estão sendo atenuadas e em torno de dez navios aguardam para desembarcar soja de países americanos nos portos chineses, segundo levantamento feito pela Bloomberg News em quatro empresas operadoras. Os embarques podem voltar ao normal ainda neste ano, se o governo chinês liberar mais licenças para importadores e compradores de soja domésticos.

"A situação deve voltar ao normal em novembro", afirmou Renato Amorim, segundo-secretário da embaixada brasileira em Pequim. "Pelo menos nossas empresas agora podem exportar. As cargas brasileiras estão fluindo".

Alguns operadores internacionais receberam licenças para novas encomendas na América e esperam que clientes na China peçam as licenças necessárias para receber as cargas, afirma os operadores.

A China importou 12,3 milhões de toneladas de soja nos primeiros sete meses do ano, 147% mais do que em igual período de 2002. Foram 6,28 milhões de toneladas dos Estados Unidos, 3,68 milhões de toneladas do Brasil e 2,3 milhões de toneladas da Argentina.

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