China bastante presente no Brasil

Os prêmios do mercado de Paper ex-Paranaguá firmaram 4-10 c/bu, apesar dos futuros mais altos, com março sendo negociado várias vezes e até 90 c/bu e julho negociados uma vez a 95 c/bu sobre os futuros de março e julho, respectivamente. Foi isso que afirmou a TF Agroeconômica. 

“No mercado à vista, que equivale a US$ 496/t FOB para uma carga do Brasil (Santos) para carregamento em novembro, US$ 434,75/t em fevereiro e US$ 418,25/t para março, os dois últimos subindo US $ 4-6/t no dia. Nos EUA, as ofertas fora do Golfo dos EUA foram ouvidas a 165 c/bu para embarques de novembro e dezembro com janeiro a 150 c/bu, sendo este último agora competitivo com a oferta brasileira em uma base CFRChina. Com os negócios abaixo de 150 c/bu para embarque de janeiro, os preços fixos equivalem a US $ 445/t para novembro e dezembro embarque ex-Golfo e US $ 441/t para janeiro”, comenta. 

Na China, houve compra do Brasil nesta quarta-feira, com ofertas concentradas em embarques no 1º e 3º trimestre de 2021 na CFR China. “As ofertas para embarque de fevereiro foram relatadas mais altas no dia em 225 c/bu sobre os futuros de março versus ofertas em 231 c/bu sobre os futuros de março”, indica. 

“Os lances de março foram ouvidos em 175 c/bu sobre os futuros de março contra ofertas de 180 c/bu sobre os mesmos futuros. A mais recente disputa diplomática entre a Austrália e a China pressionou o frete a granel seco, com o custo de fretamento de navios em um dólar por tonelada métrica caindo de 1-1,5%, enquanto alguns dos trituradores argentinos declararam greve, novamente. Sem ofertas e demanda sem querer buscar preços mais altos devido à livre disponibilidade de cargas dos EUA, o embarque de novembro FOB Santos foi avaliado em US$ 478/t”, conclui.