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China é o principal destino das exportações paranaenses


As exportações do Paraná chegaram a US$ 4,748 bilhões nos primeiros oito meses do ano, resultado 62% superior ao do mesmo período de 2002. Com isso, o Estado se consolida como um dos maiores exportadores do país. Segundo números divulgados nesta quinta-feira (18-09) pela Secretaria da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, apenas os estados do Rio de Janeiro (US$ 5,060) e de São Paulo (US$ 14,171 milhões) superaram os paranaenses.

Só em agosto, o saldo paranaense foi de US$ 541 milhões, o melhor do ano, representando um acréscimo de 84% em relação ao mesmo mês de 2002. Para isso, o Paraná exportou no mês US$ 830 milhões e importou US$ US$ 289 milhões. As exportações paranaenses representaram no mês 13% do total das do país. O principal destino foi a China que comprou US$ 109 milhões em produtos paranaenses, representando um crescimento de 606% em relação ao mesmo período do ano passado e ficando novamente à frente dos Estados Unidos (US$ 108 milhões).

O terceiro maior parceiro do Paraná atualmente é a Espanha, onde o governador Roberto Requião está mantendo entendimentos para ampliar o intercâmbio. Só em agosto, os espanhóis compraram R$ 63,2 milhões em produtos paranaenses. O objetivo do governador é estreitar o comércio nas áreas pesqueira e portuária. Com relação ao Mercosul, o Paraná exportou US$ 42,6 milhões em agosto de 2003 contra US$ 22,5 milhões em igual mês do ano passado, gerando um crescimento de 90% nas vendas para o bloco formado pela Argentina, Uruguai e Paraguai.

O crescimento dos negócios com o bloco, especialmente com a Argentina e o Paraguai - países visitados duas vezes neste ano por uma missão paranaense liderada pelo secretário da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Luís Guilherme Mussi - chegou a 46% em agosto, quando os negócios totalizaram US$ 87 milhões. Entre os principais produtos exportados pelo Paraná em agosto estão a soja (US$ 170 milhões), farelo de soja (US$ 123 milhões), óleo de soja (US$ 71 milhões), automóveis (US$ 62 milhões), milho (US$ 31 milhões). Na seqüência, aparecem motores, açúcar, frango e madeiras compensadas.

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