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China está aberta a acordo com EUA

Asiáticos querem que Trump não imponha mais tarifas


A China ainda está aberta a chegar a um acordo comercial parcial com os EUA, sinalizando que Pequim está focada em limitar os danos à segunda maior economia do mundo. De acordo com informações citadas pela Bloomberg, alguns negociadores chineses estão tentando garantir um acordo para acabar com a guerra comercial travada entre os dois países. 

Em tentativas anteriores para tentar diminuir os efeitos das tarifas impostas por Donald Trump, a China oferecia alguns comprovas estatais de commodities norte-americanas e outros gestos de curto prazo. Segundo as informações da Bloomberg, no início dessas negociações, não está claro se o presidente dos EUA está sob pressão doméstica suficiente com uma economia enfraquecida e uma investigação de impeachment "para se contentar com uma vitória incremental desta vez". 

Mas a China garantiu que, desta vez, estaria disposta a aceitar um acordo limitado, desde que o presidente Donald Trump não imponha mais tarifas, incluindo duas rodadas de tarifas mais altas que estão prontas para entrar em vigor neste mês e em dezembro. Em troca desta paralização das imposições tarifárias, Pequim ofereceria concessões não essenciais, como compras de produtos agrícolas, sem ceder aos principais pontos problemáticos. 

Nesse cenário, é possível dizer que as ações subiram nos EUA e na Europa, com as notícias revivendo as esperanças de progresso nas negociações comerciais. Separadamente, o Financial Times informou também que a China está oferecendo um aumento nas compras de soja norte-americana para 30 milhões de toneladas por ano, dos 20 milhões produzidos atualmente, citando pessoas informadas sobre as negociações. Isso seria em torno do nível que a China estava comprando antes do início da guerra comercial. 

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