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China lança “sol artificial” para gerar energia 

Esse projeto começou a ser desenvolvido em 2006


Foto: Marcel Oliveira

A China está usando técnicas de fusão nuclear controlada, ao inaugurar seu novo “sol artificial” buscando cada vez mais a chamada energia limpa. De acordo com a China National Nuclear Corporation (CNNC), citada pelo South China Morning Post, o aparelho, denominado HL-2M Tokamak, é capaz de operar a 150 milhões de graus Celsius, ou quase três vezes mais quente do que a versão anterior, o HL-2A. 

O sol opera somente a uma temperatura de 15 milhões de graus Celsius, mas a capacidade de gerar essa temperatura ultra-alta é essencial para a pesquisa do processo de fusão, replicando a forma como o sol produz energia usando hidrogênio e gases deutério como combustíveis. Nesse cenário, o reator HL-2M Tokamak é o maior dispositivo de pesquisa experimental de fusão nuclear da China e, para funcionar, ele usa um poderoso campo magnético para fundir plasma quente a temperaturas de mais de 150 milhões de graus Celsius. 

“O desenvolvimento da energia de fusão nuclear não é apenas uma maneira de resolver as necessidades estratégicas de energia na China, mas também tem grande significado para o futuro desenvolvimento sustentável da energia e da economia nacional da China”, informou a instituição de pesquisa chinesa. 

Esse projeto começou a ser desenvolvido em 2006, com a fabricação de variantes menores do reator de fusão nuclear. O país está planejando usar o reator para colaborar com cientistas na França que estão trabalhando no International Thermonuclear Experimental Reactor - o maior projeto de pesquisa de fusão nuclear do mundo que deve ser concluído até 2025. 

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