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China quer 20 anos de carência para reduzir as tarifas agrícolas

Os chineses sempre insistiram em ter mais flexibilidade para poupar sua agricultura de maior concorrência externa


A China, a segunda nação comerciante do planeta, apresentou proposta nessa terça-feira (13-03) na Organização Mundial do Comércio (OMC) pela qual só começaria a reduzir suas tarifas de importação de produtos agrícolas por volta de 2027, se a Rodada Doha for concluída com sucesso até dezembro próximo.

A proposta foi feita em conjunto com outros 14 países, incluindo o Vietnã, considerado a nova China por sua rápida expansão econômica e comercial. Tratam-se dos países que entraram na OMC nos últimos tempos, conhecidos na linguagem da negociação global como RAMs, da sigla inglesa para " Recently Acceded Members " .

Apesar de seu peso crescente nas trocas internacionais, Pequim tem se mantido discreta em relação à Rodada Doha. Só nesta semana é que o ministro de Comércio, Bo Xilai, elevou a voz para acusar os EUA e a União Européia de não fazerem concessões agrícolas e serem os principais obstáculos ao sucesso da negociação.

Os chineses sempre insistiram em ter mais flexibilidade para poupar sua agricultura de maior concorrência externa. Em junho do ano passado, Pequim já tinha pedido para praticamente não pagar pela liberalização na área industrial que pode ocorrer na Rodada Doha e que beneficiará enormemente seus exportadores.

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