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China vai importar mais em 2008

Haverá aumento das importações de carnes, além de sucos de fruta e polpas


Apesar do susto que causou às bolsas mundiais na última terça-feira (27-02), o anúncio chinês de desaceleração econômica não deve trazer reduções ao ritmo de importações do país, segundo o diretor da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China, Jayme Martins. Bem pelo contrário, ele espera que haja aumento da demanda por matérias-primas nos próximos anos. "As necessidades da China continuam. O efeito do anúncio será passageiro, pois ocorreu com objetivo de ajustes internos", acredita Martins.Segundo ele, a realização dos jogos olímpicos em Pequim, em 2008, e da Expointernacional, em 2010, trará um adicional de 50 milhões de pessoas em cada ano ao país, o que elevará a demanda por alimentos. Martins acredita que o aumento das exportações de açúcar do Brasil em 2006 já sinaliza estoques chineses. O volume importado do Brasil saiu de 295 toneladas, em 2005, para 187 mil toneladas ano passado, segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

O diretor avalia que também haverá aumento das importações de carnes pela China, além de sucos de fruta e polpas de frutas. "Mas, é preciso mais agressividade do setor produtor de frutas do Brasil no mercado chinês, o que não está ocorrendo", avisa Martins.

Em 2006, 7,5 mil de toneladas de frutas (incluindo nozes e castanhas) foram exportadas pelo Brasil para a China. O volume é mais que o dobro do realizado no ano anterior, quando foram vendidos 3,5 mil toneladas.

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