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Chuva chegou tarde ao Oeste do Paraná

A maior parte das lavouras da oleaginosa na região foi semeada com variedades precoces e, por causa disso, não apresenta mais condições de recuperação


A chuva dos últimos dias renovou os ânimos dos agricultores do Oeste do Paraná para o plantio da segunda safra de milho, mas chegou tarde demais para salvar a produção de milho e soja de verão. A maior parte das lavouras da oleaginosa na região foi semeada com variedades precoces e, por causa disso, não apresenta mais condições de recuperação.


“Está sendo a pior safra de todos os tempos. Em 1978/79, quando tivemos a maior perda até hoje, colhemos 1,2 mil quilos [de soja] por hectare. Neste ano, calculamos média de 645 quilos por hectare”, afirma Ivo Dal Maso, de Toledo. O agricultor conta que, na safra passada, o rendimento chegou a 3,5 mil quilos por hectare, cinco vezes mais do que agora.

No Sudoeste paranaense, as plantações de grãos também foram castigadas pela seca. “Em 45 dias, desde dezembro, o quadro da produção no Sudoeste mudou. Estava tudo muito melhor do que no ano passado e todos os outros anos. Mas aí veio a seca. Nossa sorte é que a área precoce não é muito expressiva”, diz Eucir Brocco, diretor da Coopertradição, de Pato Branco. Como o plantio nessa região ocorre mais tarde do que no Oeste, os agricultores acreditam que os resultados das lavouras tardias ainda podem compensar as perdas nas áreas precoces.

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