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Chuva prejudica estradas e plantação de hortifrutis em Marília


Apesar de estar dentro da média histórica do mês de janeiro, as chuvas dos últimos dias têm trazido complicações para os produtores de hortifrutis e prejudicado as estradas rurais da região de Marília.

É que sem a luminosidade do sol, as folhas acabam tendo dificuldade de fazer a fotossíntese. Além disso, a umidade faz com que os fungos e bactérias se proliferem com mais facilidade, aumentando a incidência de doenças nos alimentos.

“Sempre tem um prejuízo, mas nada fora do comum. A nossa preocupação é quanto tempo mais vai chover”, explica o agrônomo Sílvio Harada.

Hoje, segundo ele, poucos agricultores se utilizam de estufas na região, o que acaba deixando os produtos mais vulneráveis à ação do tempo.

A pior situação, no entanto, comenta o agrônomo, é das estradas que ligam os sítios à cidade. Isso porque, o solo mariliense é arenoso e qualquer chuva mais forte já traz resultados nada agradáveis.

“É bastante complicado porque mesmo tendo produção, não há como ter escoamento”, comenta.

Segundo dados da Cati (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral), choveu nos 12 primeiros dias do ano o equivalente a 190,2 milímetros. A média histórica para o mês é de 286,9 mm.

De acordo com a diretora regional da unidade, Maria de Fátima Caetano Prado,o índice de chuvas tem sido bom para as plantações e melhor ainda para as pastagens, que ocupam hoje cerca de 70% da área agrícola do município.

“Como não temos mais o amendoim de ciclo curto, que tinha safra em janeiro, podemos dizer que nenhum produtor está sendo prejudicado com a colheita ou com o plantio. As chuvas têm sido esparsas, o que tememos são as trombas d’água, porque aí, sim, pode haver danos.

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