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Chuvas de setembro e outubro beneficiam lavouras da Argentina

Depois de duas safras prejudicadas pela seca, plantio de soja segue bem no país


Depois de duas safras prejudicadas pela seca, plantio de soja segue bem no país

As chuvas do final de setembro sobre a Argentina, incluindo a Região do Pampa Úmido, que é a principal área produtora de grãos do país, contribuíram para uma boa recuperação da umidade do solo, oferecendo assim condições para o plantio da primeira safra de soja. Nesses primeiros sete dias de outubro o acumulado nas Províncias produtoras de soa variou entre 35mm e 100mm.

Nas últimas safras, o plantio das lavouras argentinas atrasou e e os agricultores do país vizinho tiveram problemas por motivos de falta de chuva. A seca que atingiu os dois últimos verões argentinos foram consequências da presença da La Ninã no Oceano Pacífico. Porém, para esta safra a confirmação do El Niño, mesmo sendo fraco, favorece o desempenho das lavouras de verão.

O fenômeno está associado com chuvas acima da média durante a primavera sobre as principais regiões produtoras, que favorece a reposição da umidade do solo e beneficia o período de plantio. Na Argentina, a produção de soja se concentra entre as Províncias de Santa Fé, Entre Rios, Córdoba e Buenos Aires, localizadas no leste do país, próximas à fronteira com o Brasil.

Segundo o meteorologista da Somar, Paulo Etchichury, a presença do El Niño reduz o risco de ocorrer estiagens extremas e de longa duração durante o verão, que se inicia em dezembro. Nesta semana as chuvas se concentram no nordeste da Argentina, enquanto diminuem a região central, que inclui a região do Pampa Úmido, porém a expectativa é de chuvas dentro da média para esta região nos próximos meses.

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