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Chuvas elevam preços dos alimentos


A feira do consumidor uberabense está mais cara quando comparada às compras feitas nos últimos 30 dias. O motivo, segundo o secretário da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, José Humberto Guimarães, seria o excesso de chuvas no último mês que acaba refletindo no bolso da população.

“No período que chove muito, há redução de algumas culturas, principalmente aquelas que são praticadas em céu aberto, sem cultivo protegido por uma estufa, por exemplo. Assim, as perdas no campo, acabam tendo que ser repassadas ao consumidor”, explica.

Segundo dados da Ceasa, o aumento médio das 14 principais variedades comercializadas foi de 23%, sendo puxado principalmente pela alface, com acréscimo de 25%. “As folhosas são as principais prejudicadas pelo excesso de água, pois para que possam produzir em tempo rentável devem ser praticadas em estufas”, salienta José Humberto.

No total, das 14 espécies observadas, apenas a abobrinha, o pepino e o pimentão mantiveram seus preços estáveis. A batata inglesa e o quiabo tiveram queda, enquanto a abóbora, alface, o cará, a cebola, cenoura, o chuchu, a couve-flor, o jiló, repolho e tomate tiveram aumento.

As compras de supermercado também tiveram alta. Este mês o consumidor deve pagar mais caro pelo óleo de cozinha e o açúcar. Este último tem apresentado inúmeras altas desde setembro. O produto apresentou acréscimo de 5% no fechamento de novembro, enquanto o açúcar subiu 10%. Esse percentual fica ainda mais expressivo quando se observa o valor praticado em setembro e o de hoje. O produto subiu mais de 50%.

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