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Cientistas brasileiros integram grupo de pesquisa

Geradas geneticamente, o setor de carnes de laboratórios, como são chamadas já recebeu cerca de US$ 1,4 bilhão em investimentos


Foto: Divulgação

Texto: Correspondente Iara Siqueira 

A princípio o assunto pode causar certa estranheza, estamos falando das carnes artificiais criadas em laboratórios, ficou com vontade provar? As carnes criadas em laboratórios estão cada vez mais populares no mundo todo e é apontada como o futuro da alimentação humana. Geradas geneticamente, o setor de carnes de laboratórios, como são chamadas já recebeu cerca de US$ 1,4 bilhão em investimentos. 

No Brasil, cientistas baianos passaram a integrar um grupo seleto de pesquisadores que produzem carne em laboratório. É o caso da engenheira de alimentos Tatiana Nery do Senai Climatec, em Salvador,  na Bahia.  Ela explica que “as mesmas proteínas contidas na carne são encontradas nas células, nós conseguimos produzir uma quantidade de proteína indefinida com um pequeno volume de células”. 

 Ainda de acordo os pesquisadores não são necessários o abate de um grande número de animais para extrair o material celular. Para imitar o sabor da carne, diferentes ingredientes de origem natural estão sendo utilizados. 

Para Leoni Andrade, diretor de tecnologia do SENAI CIMATEC, “a intenção não é substituir a carne de verdade, principalmente a bovina, da qual o Brasil é o maior exportador do mundo e sim oferecer uma alternativa a mais para o mercado”. 
Países como Japão e Israel têm pesquisas mais adiantadas em relação a esse tipo de produto. 

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