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Circuito Mineiro de Cafeicultura começa nesta quarta em Andradas

Evento realizado pela Emater-MG, Ufla e outros parceiros deverá percorrer vários municípios e debater o preço do café


Evento realizado pela Emater-MG, Ufla e outros parceiros deverá percorrer vários municípios e debater o preço do café

Começa nesta quarta-feira (20) em Andradas, Sul de Minas, o Circuito Mineiro de Cafeicultura 2013. Como em outros anos, o circuito vai percorrer diversos municípios do Estado para debater questões de interesse dos produtores envolvidos com a atividade cafeeira. O baixo preço do café no mercado deverá permear as discussões, além de informações sobre manejo da cultura e novas tecnologias para a cafeicultura.


A iniciativa fará uso de recursos tais como: palestras, oficinas, dias de campo e exposição de maquinário, entre outras ações próprias de cada município. O Circuito Mineiro de Cafeicultura é uma realização da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) e Universidade Federal de Lavras (Ufla), em parceria com outras instituições públicas e privadas.

“Um dos objetivos do circuito é estreitar as relações de toda a cadeia produtiva do café, com a tentativa de melhorar a rentabilidade para todos. Isso desde o produtor até o consumidor, para que este tenha um melhor produto”, explica o gerente da regional Emater-MG de Lavras, Marcos Fabri. Segundo ele, serão debatidos assuntos técnicos e conjunturais, como o atual preço do café arábica. “O preço do produto caiu no mercado mundial, por isso vamos discutir como podemos contribuir na redução racional de custos de produção e conduzir propriedades cafeeiras em época de crise”, informa.

Segundo o coordenador técnico estadual de Cafeicultura da Emater-MG, Marcelo Felipe de Pádua, este é mesmo um assunto que deverá movimentar os debates do Circuito Mineiro de Cafeicultura de 2013. Para o técnico, o cenário da cafeicultura é preocupante, pois a próxima safra (2013/2014) vai começar em maio e ainda há muito café em estoque da safra anterior (2012/2013), que precisa de ser comercializado.

“Se a saca de café continuar no patamar de R$ 300 nos próximos meses seria até uma solução tranquilizadora, mas o que se prevê é que vamos ter uma grande safra. A Conab estima em 48 milhões de sacas. Então estamos aguardando a entrada desta nova safra, mas ainda temos 40% de café estocado da safra anterior. Isso é um dos fatores que está pressionando as cotações do café para baixo”, avalia.


Só na região Sul, o Circuito Mineiro de Cafeicultura está programado para acontecer em 20 etapas, oito a mais que as do ano passado. Na ocasião, o circuito teve um público aproximado de cinco mil participantes. Para este ano, a expectativa é de sete mil pessoas. Marcos Fabri admite que mais municípios demandaram a inclusão deles no roteiro da edição 2013, mas não foi possível atender a todos. “A demanda era até maior, mas por questões operacionais, fechamos em 20 etapas”, explica.

O circuito é aberto a agricultores familiares, técnicos, produtores médios e grandes, lideranças da cafeicultura, ligadas aos sindicatos rurais, Conselhos de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS), associações e cooperativas, além de lideranças públicas municipais como prefeitos e vereadores.

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