O maior produto na pauta de exportação de Uganda, o café, foi atingido por uma onda de mau tempo, o que levou a uma queda no volume produzido e afetou a qualidade de café produzido. Com isso, especialistas afirmam que as receitas previstas em maio e junho com as exportações podem ser afetadas, visto que cafés com qualidade inferior perdem os prêmios que normalmente obteriam.
Em um novo relatório para o mês de maio, Autoridade para o Desenvolvimento Cafeeiro (UCDA, em inglês) confirmou a queda de 5,7% na quantidade de Robusta disponível, para 1,6 milhões de sacas, após quatro meses de seca atingir regiões produtoras de café.
Uganda é o Segundo maior produtor de café, logo atrás da Etiópia, e o maior produtor da variedade robusta.
Dessa forma, o país enfrenta um pesadelo nos mercados, visto que a maioria dos lotes ficaram prejudicados e seu preço no mercado internacional diminuirá.
“O tempo prejudicou nossa qualidade. Por isso não podemos exportar a quantidade desejada e aqueles que tinham estoques também sofreram, pois os preços estão consideravelmente mais baixos”, disse um exportador.
Apesar da queda nos volumes de maio, o acumulado de oitos meses registra alta de 0,37% nas exportações, em relação ao mesmo período do ano passado.
“O valor correspondente, entretanto, caiu 16,4%, de US$242,4 milhões para US$ 202,8 milhões”, afirmou o relatório.
As informações partem do Agrocim/CIC.
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