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Clima de otimismo marca Abertura da Colheita do Pêssego

O presidente da Emater/RS-Ascar, Lino De David, falou que o momento é de comemoração pela qualidade da produção


A Prefeitura de Morro Redondo promoveu no município, na sexta-feira (02-12), na Colônia Colorado, propriedade de Edemar Flügel, a Abertura da Colheita do Pêssego Safra 2011. O evento teve apoio da Emater/RS-Ascar, Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Embrapa Clima Temperado, Associação dos Produtores de Pêssego da Região de Pelotas, Sindicato da Indústria de Doces e Conservas Alimentícias de Pelotas, Azonasul, Prefeituras de Cerrito, Canguçu, Pelotas e Arroio do Padre e Sindicatos de Trabalhadores Rurais.

Na solenidade de abertura, o prefeito de Morro Redondo, Rui Brizolara, saudou os produtores de pêssegos, as autoridades políticas, entre as quais deputados federais, estaduais, vereadores e prefeitos municipais da região, representantes de instituições dos Governos do Estado e Federal, representantes de associações, indústria, instituições de pesquisa e extensão rural. Brizolara destacou a importância da atuação da Embrapa e da Emater/RS-Ascar no serviço de informações do “Sistema de Alerta”. Para ele, a assistência técnica e o monitoramento da mosca das frutas foram fatores decisivos para a excelente qualidade da safra atual.

O presidente da Emater/RS-Ascar, Lino De David, falou que o momento é de comemoração pela qualidade da produção e rearticulação da cadeia do pêssego através de uma ação conjunta entre a pesquisa, extensão rural, produtores rurais e indústria. De David aposta na rentabilidade da cultura e na futura produção de pêssego ecológico, como diferencial de mercado. Disse ainda que os fruticultores unidos vencerão outros desafios e que a qualidade prevalecerá na competição de mercado.

A área cultivada com pêssegos tipo indústria na Região de Pelotas (Canguçu, Capão do Leão, Cerrito, Jaguarão, Morro Redondo, Pelotas, Piratini e São Lourenço do Sul), segundo a Emater/RS-Ascar, está em torno de 6,7 mil hectares, e a produção está estimada acima de 54 mil toneladas, com mais de 1300 produtores envolvidos.

O agricultor Edemar Flügel possui 30 hectares de pêssegos, com cerca de 24 mil pés, a família planta também dois hectares de maçã, dois de abóbora e possui 12 hectares de preservação. A mão-de-obra familiar conta com o trabalho da esposa e um casal de filhos. Segundo o extensionista rural da Emater/RS-Ascar, Edgar Nörenberg, a produção de pêssego tem grande importância econômica, histórica, cultural e social na Região Sul do Rio Grande do Sul. Na região se concentra um importante parque fabril, que gera 2.500 empregos diretos, além da grande ocupação de mão-de-obra diretamente na produção.

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