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Clima favorece avanço da colheita de grãos no Estado

Colheita dos grãos de verão prossegue no RS


Beneficiada pelo clima das últimas semanas, que segue seco e com poucas precipitações, a colheita dos grãos de verão prossegue no Rio Grande do Sul. De acordo com o Informativo Conjuntural elaborado pela Emater/RS-Ascar, a colheita do arroz chegou aos 73% do total semeado nesta safra, com os produtores satisfeitos com as produtividades obtidas, assim como com a qualidade do grão. Nas lavouras que restam para colher, a qualidade é similar, projetando uma boa safra ao final da colheita, que deverá se encerrar até fins deste mês de abril. Atualmente, 24% das lavouras de arroz estão maduras e por colher e 3%, em enchimento de grãos.
 
O milho também prossegue em colheita, chegando a 60% da área cultivada no Estado, tendo ainda 24% das lavouras em maturação e 16% em enchimento de grãos. Na média, as produtividades variam de região para região ou mesmo de lavoura para lavoura, dependendo do regime de chuvas acumulado por elas ao longo do ciclo da cultura.
 
A colheita da soja acelerou durante a semana, impulsionada pelo tempo seco verificado principalmente do Centro para o Norte do Estado. Na média geral, o percentual de área colhida é estimado em 33%, tendo ainda 36% maduros e 31% das lavouras de soja estão em enchimento de grãos. Em algumas regiões há casos de lavouras com maturação desuniforme, apresentando vagens secas, retenção foliar e talos verdes. Essa condição dificulta a colheita e provoca perdas devido aos grãos verdes, que depreciam o produto e seu valor comercial.
 
FORRAGEIRAS E CRIAÇÕES
As precipitações com volumes normais e bem distribuídas, temperaturas amenas e boa insolação favoreceram o desenvolvimento das forrageiras, propiciando boa oferta de forragem de qualidade. Muitas das espécies forrageiras anuais cultivadas de verão já estão encerrando seu ciclo produtivo e as gramíneas perenes, como Tifton, mantêm um taxa razoável de produção de massa verde, permitindo pastoreio intensivo/rotativo do rebanho.
 
As condições nutricionais dos rebanhos do Estado são boas e o campo nativo e as pastagens cultivadas apresentam boa produção forrageira. As condições sanitárias do rebanho também estão satisfatórias, mas em regiões, como a de Bagé, o ataque de parasitas tem provocado tristeza parasitária, combatida pelos pecuaristas com medicamentos específicos. Há expectativas de que a diminuição das temperaturas contribua no controle de carrapatos e na redução da incidência de verminose nos rebanho.
 
Aproxima-se o período da realização das feiras municipais de terneiros, quando ocorre a aquisição de animais para a próxima safra. A expectativa inicial das feiras de animais é de que os valores de venda sejam superiores aos obtidos no ano passado.
 
O rebanho de leite do RS apresenta boas condições nutricionais e sanitárias, principalmente nas propriedades com bom plano de alimentação. A produção de silagem na atividade leiteira ainda é uma das melhores alternativas para reduzir custos e aumentar rentabilidade da atividade.

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