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CNA debate contratações de financiamento na safra 2020/2021

A transmissão ao vivo pelas redes sociais foi promovida pela CNA na terça-feira (04)


Foto: Pixabay

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) promoveu, na terça (04), uma live com o tema “Condições de financiamento pelas instituições financeiras na safra 2020/2021 e balanço dos primeiros 30 dias de contratação”.

A transmissão ao vivo pelas redes sociais contou com a participação do vice-presidente da Comissão de Política Agrícola da CNA, Antônio da Luz; do diretor de Crédito da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Wilson Araújo; do subsecretário de Política Agrícola da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia, Rogério Boueri; e o gerente do Banco do Brasil, Álvaro Toseto.

"As condições de financiamento da safra a partir desse novo Plano Safra são um tema fundamental para o produtor. Queremos propor sugestões e trazer entendimentos que possam contribuir com a construção constante da política agrícola de crédito”, disse Antônio da Luz.

Wilson Vaz de Araújo apresentou o desempenho do crédito rural no Plano Safra 2020/2021. Em relação ao valor das contratações houve um aumento de 50% – de R$ 16 milhões para mais de R$ 24 milhões – na comparação entre julho de 2019 e o mesmo mês desse ano. As linhas de investimento foram o principal destaque, com crescimento de 110%. Outro dado importante foi um número maior de contratos.

“Esses números nos trouxeram bastante tranquilidade e até um alívio. É um desempenho mais forte do que nós tivemos em anos anteriores no mês de julho. Normalmente se aplica de 4% até 7% e, nesse primeiro mês de Plano Safra, já passamos de 10%”, afirmou o representante do Ministério da Agricultura.

As informações trazidas pelo subsecretário de Política Agrícola do Ministério da Economia seguiram no mesmo otimismo. Rogério Boueri fez uma apresentação com dados sobre operações de crédito, fonte de recursos por finalidade, aplicação por segmento de instituições, ranking das instituições financeiras e crédito por Unidade da Federação.

“Tanto na agricultura empresarial quanto na familiar, tivemos um aumento expressivo em volume e número de operações. Também houve um crescimento muito grande na contratação de recursos controlados, que aumentaram 61,2%. São indicativos muito bons de que esses recursos vão fluir”, apontou Rogério Boueri.

O gerente do Banco do Brasil, Álvaro Toseto, destacou que a instituição vai desembolsar R$ 103 bilhões na safra atual, valor 11% maior em relação à anterior. Segundo ele, o primeiro mês foi muito positivo, com crescimento acima de 40% nos financiamentos, especialmente nos custeios e investimentos.

“Apesar das dificuldades relacionadas à pandemia, os produtores acharam uma maneira de se adaptar a essa nova realidade. O que a gente vê nesse início de ano-safra é, mais uma vez, o produtor brasileiro mostrando o seu otimismo e a sua capacidade gerencial”.

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