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CNA e Federações debatem índice de referência para o preço de comercialização da madeira

O assunto foi tema da reunião virtual da Comissão Nacional de Silvicultura e Agrossilvicultura da CNA


Foto: Marcel Oliveira

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e as Federações de Agricultura e Pecuária dos Estados se reuniram, na quarta (26), para discutir a formação de um índice de referência regionalizado para o preço de comercialização da madeira.

O assunto foi tema da reunião virtual da Comissão Nacional de Silvicultura e Agrossilvicultura da CNA. O objetivo do indicador é servir como parâmetro e balizador de negociação para contratos de comercialização entre os produtores de florestas plantadas e as indústrias.

De acordo com o presidente da Comissão, Walter Resende, o encontro foi importante para fazer o levantamento das regiões e dos produtos derivados da madeira. “Com esses produtos definidos montaremos um projeto para construir a metodologia para elaboração do índice”.

O assessor técnico da CNA Rogério Avelar explicou que existem diversos produtos originados da madeira. No Espírito Santo, por exemplo, uma das demandas é para a madeira destinada à produção de celulose e energia.

Em Mato Grosso do Sul, a madeira do eucalipto vai para a produção de celulose, cavaco, carvão, MDF e serraria. Já em Minas Gerais, o eucalipto é designado principalmente para a produção de carvão vegetal utilizado pela indústria siderúrgica.

Durante a reunião, os integrantes da Comissão também debateram as propostas de Reforma Tributária que tramitam Congresso Nacional. O assessor técnico do Núcleo Econômico, Paulo Camuri, falou sobre os impactos que elas trarão para o setor agropecuário, especificamente para a silvicultura.

Camuri destacou que a PEC 45/2019, por exemplo, propõe o fim da desoneração da cesta básica e a adoção de uma alíquota única de 25% para todos os bens e serviços, sem a possibilidade de qualquer benefício fiscal.

A CNA é favorável a uma reforma que simplifique o sistema atual, que resguarde a segurança jurídica e que não aumente a carga tributária da sociedade e nem do setor agropecuário. Esse tema está sendo tratado em todas as Comissões Nacionais da entidade para mobilizar Federações, sindicatos e produtores rurais.

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