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CNATER aprova declaração política de Ater

Ao final da leitura do documento, todos os participantes aplaudiram em pé


O encerramento da 1ª Conferência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária (CNATER) foi marcado pela leitura e aprovação da declaração política do encontro. O documento, que segundo o diretor do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Argileu Martins, expressa a síntese do sentimento político das quase mil pessoas que participaram do evento, reafirma a importância estratégica e a qualidade dos serviços de Ater pública oferecidos no país. A declaração foi validada na presença do ministro da pasta, Pepe Vargas.


A declaração lista 17 desafios que precisam ser superados pela Ater. Entre eles, estão a necessidade de ampliar a oferta dos serviços de assistência técnica especializada, a construção de um sistema nacional de Ater integrada e a garantia de recursos financeiros e orçamentários para a universalização dos serviços. Ao final da leitura do documento, todos os participantes aplaudiram em pé.

“A declaração é o reconhecimento efetivo de dois itens básicos para os serviços de Ater: primeiro que são essenciais para o desenvolvimento rural sustentável brasileiro e, segundo, a diversidade do público da agricultura familiar. Nós entendemos que a política de Ater ficará mais forte. No Brasil inteiro, mais de 40 mil pessoas debateram sobre esse tema e trouxeram contribuições muito importantes para o MDA e para o Incra. Isso reafirma a necessidade de ampliação desse serviço para assegurar que ele chegue aos homens e mulheres que vivem no campo”, avalia Argileu Martins.

O fortalecimento da agricultura familiar também foi destacado pelo assessor especial para Povos e Comunidades Tradicionais do MDA, Edmilton Cerqueira. “A política de Ater sai daqui fortalecida, revigorada. Os participantes saem com um compromisso a mais, nesse momento de ampliação, consolidação e fortalecimento dessa política”.


O represente do Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá Zacarias Belo acredita que a declaração supre uma demanda, há anos, represada no campo. “Nós precisávamos de um documento como esse, há muito tempo. A declaração estabelece um olhar diferente que o Governo Federal está tendo e assumindo com todos os agricultores rurais do Brasil”.

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