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CNC organiza palestra sobre efeitos do aquecimento global

O objetivo é alertar e informar os segmentos da cadeia produtiva do café para que apóiem os trabalhos de pesquisa e desenvolvimento de transferência para evitar graves danos à atividade


Preocupado com os impactos que o aquecimento global pode trazer à cafeicultura brasileira, o CNC (Conselho Nacional do Café), por meio de sua Assessoria de Relações Institucionais, organiza palestra com o chefe geral da Embrapa Informática Agropecuária, Eduardo Delgado Assad, e com o coordenador de Projetos de Meteorologia da Unicamp, professor doutor Hilton Silveira Pinto, no dia 14 de outubro, às 10h, no auditório da Minasul (Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Varginha), em Varginha (MG).

Com o tema “O impacto do aquecimento global na cafeicultura”, o evento tem o intuito de despertar a sociedade, bem como alertar e informar os segmentos da cadeia produtiva do café para que apóiem os trabalhos de pesquisa e desenvolvimento de transferência, de maneira que os efeitos das mudanças climáticas não sejam tão danosos ao café quanto podem ser caso não se implantem as medidas necessárias.

De acordo com Aymbiré Francisco Almeida da Fonseca, chefe geral da Embrapa Café — colaborador do CNC na organização da palestra —, o aquecimento global surge como um fato inusitado e incontestável. “Mantidas as atuais tendências, há uma preocupação com o que pode vir a acontecer com o desempenho da cafeicultura brasileira de arábica e robusta, muito embora os efeitos mais danosos previstos sejam relativos à primeira variedade”, anotou.

O presidente do CNC, Gilson Ximenes, concorda que o aquecimento global é uma realidade e explica que, exatamente por isso, o Conselho tomou a iniciativa de organizar uma palestra sobre o tema. “Já estamos sentindo os efeitos de um mundo mais quente e sabemos que esse aumento da temperatura refletirá sobre a produção de café no país. Portanto, resta-nos adotar medidas preventivas para que a cafeicultura não seja prejudicada, mantendo-se nas regiões atuais, e continue gerando cerca de 8,4 milhões de empregos direta e indiretamente”, explicou.

Para o evento, o Conselho Nacional do Café convidou lideranças de todas as entidades do setor produtivo da cadeia cafeeira, sendo elas: CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil), Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café) e Abics (Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel). Também marcarão presença cafeicultores e pesquisadores da Embrapa Café. “Nossa participação é uma tentativa de extrair a percepção dos segmentos sobre aquilo tudo que for considerado obrigação da pesquisa cafeeira para amenizar os efeitos do aquecimento global”, concluiu Aymbiré. As informações são da assessoria de imprensa do Conselho Nacional do Café.

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