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Colheita de soja está "mais lenta" no Paraná

Comparando com as últimas duas safras, a colheita da soja está mais lenta, com um porcentual de 0,9% de área colhida


Comparando com as últimas duas safras, a colheita da soja está mais lenta no Paraná. O porcentual de área colhida é de 0,9%, sendo que no ano passado era de 3,4% e em 2005 1,1%. Os dados são o relatório do Departamento de Economia Rural (Deral), órgão da Secretaria de Estado da Agricultura (Seab).

A colheita atinge índice de 6% da área no Núcleo Regional de Umuarama, 4% em Pato Branco, 2% em Cascavel e Paranavaí, 1% em Toledo e Laranjeiras do Sul. Segundo o responsável pelo Setor de Previsão de Safras do Deral, Dirlei Antonio Manfio, as condições das lavouras são favoráveis para 92% da área, sendo que 8% apresenta-se em condições regulares e apenas 1% é avaliada como ruim. As fases dessa leguminosa estão assim distribuídas: 3% da área na fase de desenvolvimento vegetativo; 18% em floração; 66% em frutificação e 12% em maturação.

Em relação ao milho, comparando com as últimas duas safras, a colheita está evoluindo normalmente. Foram 127.510 hectares, o que representa 9,7% da área total cultivada nesta safra. Manfio observa que a produtividade obtida na área colhida é superior a média estadual, que era inicialmente estimada em 6.198 quilos por hectares.

A colheita está mais adiantada na Região Sudoeste, composta pelos nos Núcleos Regionais de Francisco Beltrão (50%) e Pato Branco (25%). "As condições das lavouras estão favoráveis em 92% da área, sendo que 41% das lavouras encontram-se em frutificação (formação do grão) e 51% em maturação, disponibilizando assim, grande área para ser colhida", salienta Manfio.

Já o plantio do milho safrinha foi efetuado em 14,3% da área estimada, demonstrando pequena antecipação em relação às safras anteriores. Em 2006 este porcentual era de 11,9% e em 2005, 10,7% da área estava semeada. "Praticamente toda a área plantada até o momento (152.268 hectares), é avaliada em boas condições, as quais estão em plena germinação (45%) e desenvolvimento vegetativo (55%)", assinala Manfio.

O relatório mostra ainda as condições do feijão das águas e da seca. Das águas, foram colhidos 368.121 hectares, ou seja, 92,4% da área, restando 30.206 hectares a serem colhidos, os quais estão em frutificação (4%) e maturação (96%), indicando que a colheita deve finalizar ainda em fevereiro. As condições das lavouras são avaliadas como ruins para 13% da área, regulares para 52% e, 35% apresentam-se em boas condições.

Já o feijão da seca a semeadura foi realizada em 45,1% da área estimada para esta safra que é de 167.058 hectares. Este percentual é considerado normal para o período, em virtude das condições climáticas, mas, inferior ao registrado nas últimas safras. Em 2006, 50,1% da área estava plantada nesta época e, em 2005, era 55,8%. Dos 75.283 hectares semeados, 92% encontram-se em boas condições de desenvolvimento, os quais concentram-se nas fases de germinação (30%), desenvolvimento vegetativo (61%) e floração (9%).

Grãos- A safra nacional de grãos 2007 deverá crescer 9,7% em relação à safra passada, quando foram colhidas 116,6 milhões de toneladas. Na primeira avaliação do ano, divulgada ontem, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima uma produção de 127,9 milhões de toneladas. A previsão de crescimento se deve, principalmente, ao bom desempenho na produção algodão em caroço, milho e soja. Entre as regiões produtoras de grãos, o IBGE destaca a Sul (54,9 milhões de toneladas de grãos) e a Centro-Oeste (41,7 milhões de toneladas).

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