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Colheita e Rússia pressionam preços do trigo

O avanço da colheita do cereal nos Estados Unidos, Austrália e Argentina pressionaram os preços


Os preços futuros do trigo voltaram a cair fortemente ontem (24-10), pelo segundo pregão consecutivo, pressionados pelo avanço da colheita do cereal nos Estados Unidos, Austrália e Argentina, segundo Vinícius Ito, operador da Fimat Futures. A decisão da Rússia de manter a tarifa para exportação do trigo em 10% e não elevá-la para 30%, como havia sinalizado, também ajudou a tirar o suporte das cotações do produto. Na bolsa de Kansas, os contratos para março encerraram o dia a US$ 8,385 o bushel, com baixa de 30 centavos. Em Chicago, os contratos para março fecharam a US$ 8,315 o bushel, com recuo de 30 centavos sobre o dia anterior.

Segundo Ito, a Rússia desmentiu a intenção de elevar de 10% para 30% a tarifa de exportação do trigo, com a intenção de conter a inflação no país. "Alguns países iriam se aproveitar da brecha deixada pela Rússia, como a Ucrânia, que anunciou ter excedente exportável". No mercado, as notícias sobre a colheita na Argentina, EUA e Austrália também ajudam a pressionar as cotações. "Há rumores de que empresas americanas importaram trigo do Canadá", afirmou Ito.

Apesar das recentes quedas, os fundamentos para o trigo continuam altistas, uma vez o clima prejudicou a safra de importantes países produtores, como os da Europa, Argentina e Austrália. Os argentinos começam a exportar o produto em novembro.

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