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Colheita faz pressão no milho na B3

Em Chicago, o milho recuperou mais 0,96% puxado pelo clima seco nos EUA


Foto: Divulgação

A colheita intensificada acabou fazendo pressão e nem mesmo a exportação ativa sustentou os preços hoje para o milho na B3, segundo o que informa a TF Agroeconômica. “Mesmo com os fechamentos em Chicago um pouco melhores, base para os preços de exportação, foram mais altos (+0,966%) que a alta do dólar (0,51%), ainda permitindo uma elevação do preço de exportação do milho, que esteve muito ativa os preços continuaram pressionados pela boa oferta e pelo recebimento de contratos futuros”, comenta.

“Com isto, as cotações futuras fecharam em queda no dia e na semana: o vencimento julho/22 fechou a R$ 82,54, queda de R$ 0,24 no dia e de R$ 0,28 na semana nos últimos 5 pregões (semana); já setembro/22 fechou a R$ 85,20, queda de R$ 0,62 no dia e de R$ 0,86 na semana e novembro/22 fechou a R$ 87,23, queda de R$ 0,49 no dia e de R$ 0,30 na semana”, completa a consultoria.

Em Chicago, o milho recuperou mais 0,96% puxado pelo clima seco nos EUA. “A cotação do milho para setembro, que é o novo mês base, fechou em alta de 0,96% ou $ 5,75 cents/bushel a $605,75. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em alta de 1,02% ou $ 6,50 cents ou a $ 608,75”, indica.

“Foco no clima nos EUA. De acordo com pesquisas recentes, as fontes de seca nas áreas plantadas com milho aumentaram. A previsão de 8 a 14 dias mostra chance de clima quente e seco para grande parte do Cinturão de Milho Ocidental e em partes do Illinois perto do final de julho. A parte oriental do Cinturão está em chances iguais para precipitação normal. O relatório semanal de vendas de exportação do USDA registrou pedidos de exportação de safras antigas em 59.027 toneladas na semana que terminou em 7 de julho”, conclui.

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