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Colômbia: Pirataria de sementes de algodão chega a 30%

“A vulnerabilidade a pragas é um dos danos que a pirataria de sementes de algodão causa"


Foto: Pixabay

No início do segundo período de plantio de algodão em 2020, a Associação Colombiana de Sementes e Biotecnologia (Acosemillas) emitiu um alerta sobre o aumento da pirataria nos insumos básicos para esta safra, sendo que a prática chega a 30% quando se fala em sementes. A estação de semeadura de algodão do segundo semestre ocorre em pelo menos sete regiões do país, que são Córdoba, Cesar, Bolívar, Sucre, La Guajira, Antioquia e Vichada. Cerca de 47% da produção de algodão do país está concentrada nessas regiões. 

“A vulnerabilidade a pragas é um dos danos que a pirataria de sementes de algodão causa, e é uma cultura da qual centenas de famílias ainda dependem para obter receita com essa atividade, principalmente Costa do Caribe. Sementes de baixa qualidade representam um risco econômico para os produtores", comentou Leonardo Ariza, gerente geral da Associação Colombiana de Sementes e Biotecnologia (Acosemillas). "O uso de sementes certificadas ajudará a aumentar as margens de lucro na produção de algodão, além de reduzir os custos associados ao controle de pragas, ervas daninhas e doenças", acrescentou. 

O número de produtores de algodão nos últimos dez anos diminuiu drasticamente. Segundo os números da Confederação Colombiana de Algodão (Conalgodón), em 2010, um total de 3.856 agricultores envolvidos nessa atividade, mas no final de 2019, esse número caiu para apenas 805 produtores, dos quais 369 na costa do Caribe. No entanto, o cultivo de algodão cresceu em termos de proporção de hectares por agricultor, de 13 para 28 hectares, refletindo os esforços dos produtores para melhorar sua produtividade. 

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