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Com atuação da CNA, OIT reavalia condição do Brasil

CNA foi uma das entidades empregadoras que contribuiu para a decisão da OIT


A delegação brasileira de entidades de empregadores e a Embaixada do Brasil atuaram junto à Organização Internacional do Trabalho (OIT) para retirar o país da lista de nações com indícios de desrespeito às convenções trabalhistas ratificadas pela Organização após a vigência da reforma trabalhista. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) foi uma das entidades empregadoras que contribuiu para a decisão da OIT. 

“Essa foi a grande vitória da participação da CNA na reunião da OIT”, afirmou o chefe da Assessoria Jurídica da CNA, Rudy Ferraz. “A Comissão de Normas da Organização reconheceu, no relatório final, que a análise do caso do Brasil ocorreu fora do ciclo regular de apresentação de memórias pelo Governo.”
 
A 107ª reunião da OIT terminou nesta sexta (8), em Genebra, na Suíça. Os temas principais do debate foram violência e assédio contra homens e mulheres no mundo do trabalho. “Consideramos que a OIT reconheceu que a inclusão do Brasil na lista curta se deu de forma equivocada”, ressaltou o chefe da assessoria jurídica da CNA. 
 
Após a reunião, o órgão recomendou ao governo brasileiro o fornecimento de informações sobre os princípios de negociação coletiva livre e voluntária na nova legislação trabalhista do País e também sobre as consultas pública e tripartite a que a nova legislação foi submetida antes de sua aprovação.

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