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Começa a colheita da safra de verão


As principais regiões agrícolas do Estado já deram início à colheita da safra de verão, começando pela soja precoce, que por ter o ciclo de desenvolvimento menor, é normalmente utilizada pelo produtor que pretenda plantar a safrinha de milho (safra de inverno). De acordo com o presidente da seção goiana da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB-Goiás), Antônio Chavaglia, em alguns municípios do Sudoeste do Estado, onde o plantio aconteceu mais cedo, a fase de colheita está mais adiantada, mas de um modo geral, o processo já foi iniciado em todas as áreas de maior produção, como Rio Verde, Montividiu, Chapadão do Céu, acreúna e outros.

Conforme Antônio Chavaglia, o rendimento das lavouras de 45 a 50 sacas de 60 quilos de soja por hectare é considerado bom, principalmente porque se temia até mesmo uma queda de produtividade nessa cultura, devido ao prolongamento da estiagem e o consequente atraso do plantio. “O Estado deve registrar um aumento de 5% na produção de soja, podendo chegar a 6 milhões de toneladas do grão”, diz Antônio Chavaglia. Segundo ele, não é possível estimar quanto está sendo colhido de soja agora, porque as variedades precoces só são plantadas em alguns municípios, em geral nos que costumam registram chuvas mais cedo.

O dirigente da OCB-Goiás também avalia como muito razoável a adesão de produtores à safrinha de milho, apesar de o governo não ter anunciado ainda os preços que pretende fixar para o produto nos contratos de opção. “Essa sinalização de preços futuros é muito importante para despertar a confiança do produtor, que teme as distorções ocorridas na comercialização de safras anteriores”, diz Antônio Chavaglia.

O presidente da OCB-Goiás diz ainda que, apesar dos apelos do governo para que os produtores optem pelo plantio de milho, até agora o Banco do Brasil não anunciou qualquer liberação de recursos extras para o custeio da safrinha. “O produtor está plantando porque precisa fazer rotação de cultura e não tem outra opção além do milho, pois embora o período seja apropriado para o feijão, essa cultura não é aconselhável na sequência com a oleagionasa”, explica o dirigente da OCB-Goiás. Segundo ele, o produtor só está se arriscando na safrinha sabe que oferta e procura serão bastante justas ao longo de todo o ano.

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