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Comercialização de soja reduz ritmo no Brasil; preços em queda

A safra 2011/12, já colhida, continuou com 98% do volume negociado


PAULO (Reuters) - A comercialização de soja no Brasil ficou praticamente estagnada na última semana, apesar de ainda num estágio bastante avançado em relação ao mesmo período do ano passado, informou nesta segunda-feira a consultoria Céleres.

"O acompanhamento semanal de comercialização mostra que não houve variações percentuais na comercialização brasileira, nem para a safra velha nem para a nova", disse a consultoria em seu relatório semanal.

A safra 2011/12, já colhida, continuou com 98 por cento de seu volume negociado, oito pontos percentuais acima do observado na mesma época em 2011.

Já a safra 2012/13, que começa agora a ser plantada, tinha 46 por cento de seu volume previsto vendido antecipadamente, 22 pontos percentuais acima do mesmo período do ano passado.

A Céleres destacou que a última semana foi marcada por fortes quedas no preço dos contratos futuros na bolsa de Chicago, "o que tem sido atribuído, principalmente, às recentes realizações de lucros".

O contrato novembro da soja em Chicago acumula perdas de mais de oito por cento desde o início de setembro até esta segunda-feira, sessão na qual ela registra perdas e é cotada próximo de 16,09 dólares por bushel.

Apesar de acumular perdas no mês, a soja está em patamares elevados historicamente. Em Chicago, a commodity atingiu o recorde de 17,9475 dólares por bushel em 4 de setembro, uma vez que a pior seca em mais de meio século afetou as lavouras do Meio-Oeste dos EUA, depois de o clima seco já ter afetado safras do Brasil e Argentina neste ano.

Segundo a consultoria, os preços domésticos da soja seguiram em consonância com as cotações internacionais, "porém há quedas menos acentuadas, devido, principalmente, à pressão dos baixos estoques, que representaram relativa sustentação ao mercado".

Considerando as praças cotadas pela Céleres, a queda média na semana correspondeu a 1 por cento.

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