Como está o mercado brasileiro de milho?
As estimativas de clima são as mais relevantes no momento
No estado do Rio Grande do Sul, o que se destaca no mercado do milho são as chuvas onde a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA) indica bons volumes de chuva para o Rio Grande do Sul entre os dias 7 e 15 de junho, entre 40 e 50 mm, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica.
“A tendência é que as áreas de instabilidade também avancem para outros estados, dentre estes o Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e São Paulo. Os negócios se apresentaram de forma lenta no Estado, e não houve reportes pelos nossos correspondentes. As indicações seguem como vistas no dia de ontem, com preços CIF: Santo Ângelo e Ijuí a R$ 92,00 a saca; Arroio do Meio a R$ 95,50; Ijuí a R$ 92,00; e Marau a R$ 94,50. O milho argentino se tornou competitivo”, comenta.
Em Santa Catarina os negócios existem no Oeste e Meio-Oeste com origem no Mato Grosso do Sul e Paraná. “A falta de lotes de origem do próprio Estado, de um lado porque estes já se encontram quase completamente comercializados e, de outro, porque há pouco interesse do produtor quando se ouve falar nas recentes altas, é motivo suficiente para que compradores de Santa Catarina concentrem esforços em lotes de outras localidades”, completa a consultoria.
Segundo Inmet, bons volumes de chuvas são esperados para o Paraná, mas existe risco de granizo. “Os negócios de milho mostraram-se lentos hoje no Estado, com nenhuma evolução da colheita, segundo o Deral, que permanece em 1%. Os poucos lotes disponíveis foram ofertados entre R$ 95,00 com pagamentos mais longos, até R$ 92,00 entre antecipados e lotes a vista. Na ideia de compradores, a indicação ficou entre R$ 90,00 e R$ 91,00. Não foram reportados negócios. Milho argentino se tornou muito competitivo”, indica.