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Como está o mercado do milho? 

No Paraná, a distância entre compradores e vendedores continua a mesma


Foto: Nadia Borges

No mercado do Rio Grande do Sul, de acordo com a TF Agroeconômica, a indústria está apostando em mais ofertas no decorrer da semana. “Para a região, vendedor segura os valores em R$83,00 para fevereiro e R$84,00 para março, mas o comprador em peso pede R$1,00 mais barato para cada opção. Raros negócios foram reportados. Com a parada das chuvas, esse fim de semana retomou a colheita com firmeza, o que libera logo a tensão que existe sobre os campos e da tempo ao mercado, por tal motivo a indústria aposta em maiores movimentos para o decorrer da semana”, comenta. 

Os produtores rurais de Santa Catarina ainda estão parados, mas cada dia mais próximos da colheita. “Ocorreram pequenas mudanças de valores com vendedores chegando à R$84,00 em Canoinhas e Chapecó (antes R$85,00), mas compradores descem ainda mais, pedindo R$78,00 sem ceder. Em Campos Novos, tudo igual à sexta, com vendedores em R$86,00 e compradores indo no máximo à R$85,00. Com os agricultores começando a colher somente agora, os preços ainda não balizaram, mas a tendência é que esse seja o próximo movimento nesse mercado”, completa. 

No Paraná, a distância entre compradores e vendedores continua a mesma. “Milho ainda muito caro para comprador que se prende as mesmas pedidas de R$78,00 de semana passada. O vendedor permanece irredutível com ofertas mínimas de R$80,00 nos Campos Gerais. O motivo pelo qual o mercado parece sem movimento é que um bom volume já foi vendido, o agricultor está muito bem capitalizado e não precisa vender à preços menores, mas o comprador, especialmente pecuaristas, se vêm em uma sinuca de bico, com leite e ovos incapazes de suportar a alta do milho”, conclui. 

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